Resenha: Elevador 16 - Rodrigo de Oliveira

Ficha Técnica Edição: 1
Editora: Faro Editorial
Ano: 2014
Páginas: 70
Sinopse:
Estamos em 2017.
Cientistas descobrem um planeta vermelho em rota de colisão com a Terra. Depois de muito pânico nos quatro cantos do mundo, eles asseguram que passaria a uma distancia segura. E todos ficam tranquilos acreditando que nada iria acontecer...
Mas não podiam estar mais enganados.
No dia em que o planeta estaria mais visível, enquanto todo mundo se preparava para observar o fenômeno a olho nu, um grupo seguia para um compromisso chato: trabalhar num sábado na empresa de processamento de dados, pois estavam com muitos projetos atrasados.
Na hora do almoço, 16 pessoas entram no elevador... mas ele para entre dois andares. As comunicações não funcionam, nem alarmes, nem celulares, ninguém aparece para ajudar. E eles não sabem que, em todo o mundo, algo muito estranho aconteceu. Em poucos segundos, 10 pessoas caem num surto coletivo, como que desmaiadas. Entre o desespero, tentativas de busca por ajuda, um deles começa a abrir os olhos, mas eram olhos vazios, olhos do mal...

Resenha

Há quem chame de conto, eu classifico Elevador 16 como uma novela, pois um conto pra mim tem no máximo 15 páginas e o livro em questão tem 70, mas enfim nomenclaturas são irrelevantes e o importante num livro é sempre a história.

Já tem um tempo que eu me rendi ao universo apocalíptico zumbi criado pelo Rodrigo de Oliveira, porém estou lendo os livros que tenho pelas beiradas, enquanto não consegui comprar o meu A Senhora dos Mortos ainda. Quem leu a minha resenha de O Vale dos Mortos, notou o quanto eu gostei da leitura e com o Elevador 16, não foi diferente.

A História foi lançada como um prelúdio da saga, uma amostra grátis lançada pra dar água na boca dos leitores e ela cumpre exatamente ao seu propósito.

A trama se passa no dia em que Absinto (Hercólobus) começa a transformar as pessoas. Mariana que está em pleno sábado fazendo hora extra no escritório de TI onde trabalha, resolve fazer um teste de farmácia e confirma suas dúvidas, está grávida. E tem que encarar o dilema de dizer ou não isso a Raul, o pai, um colega de trabalho com quem ela mantém um conturbado relacionamento. Ela opta por contar e eles têm uma briga feia, o canalha não fica nem um pouco feliz em saber que será pai.

O dia segue e na hora do almoço eles se reencontram dentro do elevador que os levaria ao refeitório. Porém uma coisa estranha acontece. O elevador para e várias pessoas desmaiam ao mesmo tempo, os celulares estão sem sinal e ninguém nem imagina o que está acontecendo. Até que Raul acorda, com os olhos brancos como leite, olhos vazios e completamente transtornado, tenta atacar Mariana e é contido pelos outros rapazes que estão dentro do elevador, mas até aí ninguém compreende ainda no que ele se tornou.

Então como eu disse a história é curta, mas é completamente eletrizante, por isso não posso me aprofundar mais na resenha. Mas, imaginem a loucura de estar preso em um elevador com um monte de zumbis iminentes? O que vocês fariam??? Então, cada página virada é um novo gás de apreensão que nós experimentamos. Os acontecimentos do livro são à jato, eles não tem tempo de pensar direito e acabam agindo por impulso, a adrenalina toma conta (dos personagens e de nós).

Mariana é uma personagem que cativa, é forte e torna-se determinada no momento necessário, nos levando a torcer por ela. E no fim do livro fica a promessa de que ela retornará em A Senhora dos Mortos, o que me faz ficar mais desejosa ainda pelo livro.

E vocês, já conhecem a Saga dos Mortos? Curtem zumbis?
Interajam conosco pelos comentários.
Beijos.