O poema de Rob

12 outubro 2010

"Um ato, um apto e o fato Eu prato cheio de adrenalina Um jogo, uma cartada e o recato na insensatez sã daquela menina Sua vida, seu quarto, nossa diversão Em um dia menor e de carnaval Minha euforia, meu tato, naquela canção Rodopiando um acorde cordial Sem chuva, sem sol e sem lua Mas com pessoas a festejar Na madrugada, na estrada e na rua Com mais um pretexto ou devaneio à brindar Assim fez-se os dias naquela noite Com brindes, risos, palavras e nostalgia e no mesmo embalo foi o açoite Nesse rabisco que será relido outro dia."
(Por Joker) 16-02-10

Pó - de - ser

Estou estranhamente feliz, 
As lagrimas ecoam dos meus olhos, 
Elas são a minha companhia. 
Por mais que eu minta sorrindo 
Ainda que ningém me acredite 
Posso mentir para todos 
Mas jamais enganarei a mim.

 Nunca neguei 
A verdade deveras, é a dita primeiro 
E eu o disse Que por mais que relógios circulem ; 
Ou que as ampulhetas derramem sua areia; 
Ainda que mais me assoites e ofenda a minh'alma 

O que fizeste está marcado
Definido e firmado no lugar guardado 
Em meu coração que foi só Teu e que bate descompassado 
Desde que partistes e levaste a parte de mim a ti pertencente.