Falar de Saudade
Não falo de saudades destinadas a ninguém,
Falo da saudade destinada a mim...
A quem fui.
E jamaz tornarei a ser.
A pessoa que Deu partes de si
a outras pessoas especiais e
Que simplismente perdeu
algumas dessas partes pelo caminho.
E que por isso Jamaz tornarei a vêr.
E se a que sobrou será melhor ou pior...
Só o destino dirá!
Mas sempre me fará falta a inocência perdida.
Canção minha Partindo-me
Despedaça-me
o medo da solidão,
Morde-me e me roe até os ossos,
Transporta-me a mais obscura galeria,
Expõe-me e me atira ao esquecimento.
Morde-me e me roe até os ossos,
Transporta-me a mais obscura galeria,
Expõe-me e me atira ao esquecimento.
Jamais
haverei existido.
Ninguém haverá comigo.
Ninguém haverá comigo.
Dormirei e
não mais acordarei.
Abandonada pelo ar que um dia respirei.
Sombras,
vazio,
silêncio...
Silêncio...
Ah! O silêncio.
Esse gritará ao meu ouvido dizendo:
Silêncio...
Ah! O silêncio.
Esse gritará ao meu ouvido dizendo:
“Estais só, não há
ninguém contigo.”
Minha
própria mente me matará,
Semeando em mim pensamentos envenenantes,
E terminando assim sua obra maléfica,
Começada no dia em que nasci...
Já morta!
Já só!!!
(09.01.10)
Nova inspiração
Será esse o
fim da minha inspiração?
Minha eterna
solidão e a dor que carrego desde os primórdios da minha existência estão
ameaçados com o nascimento desse ser que germina em meu ventre.
Será que o
ser em minhas entranhas silenciará meus ecos tristes?
Ou não?!?
Agora terei
mais belezas a contar.
Como é bom
sentir a vibração de outro alguém dançando dentro de mim.
E saber que
a minha história não mais findará em mim, ela será transportada por esse ser
magnânimo e perfeito.
Reflexo de
mim e de alguém em que por algum momento encontrei toda a perfeição que
procurava...
E se hoje
não perdura este amor, o importante é que ele existiu e isso basta!
Isso e essa
prova exata de que um dia houve um nós, que foi intenso, maravilhoso e isso
ninguém pode roubar.
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