"Levantou-se da cama, como se uma bola de ferro puxasse seu corpo para fora.
Mais uma vez, seus olhos insistiram em se abrir pela manhã.
Vinte e cinco anos, sete meses e quinze dias. Estava contando cada maldito segundo daquela existência miserável.
" Se existir um deus, deve ser um filha da puta, se divertindo às minhas custas, sádico do caralho."
Este era o seu mantra diário. Cada morte absurda do jornal era seguida de um sonoro suspiro, e um choroso
" Porquê não eu?"
Cada respiração era um peso, uma carga pesada demais pra continuar carregando. Dia após dia.
Fingindo que tudo está bem, que não ta sentindo nada disso, que não pensa a cada instante que morrer é uma solução viável."
Qualquer semelhança com situações ou pessoas reais, é mera coincidência.
Desabafo.
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Amanda, nós parecemos até nos escritos.
ResponderExcluirNossos estilos são gêmeos. Adorei, me sinto assim quase sempre.
Beijos <3
Kris, essas semelhanças são meras coincidências ;-)
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