Hoje não foi um dia muito legal pra
mim, acabei ficando sem clima pra postar, mas mesmo assim não queria
deixar o blog às moscas sem nada e por isso agora a noite resolvi
compartilhar com vocês um texto da Lana Del Rey que eu curto muito e me
identifico.
O monólogo que a Lana declama na música Ride ♥
Espero que gostem!
" Eu estava no inverno de minha vida – e os homens que conheci pela
estrada foram meu único verão. À noite caía no sono com visões de mim
mesma dançando, rindo e chorando com eles. Três anos estando em uma
turnê mundial sem fim e minhas memórias deles eram as únicas coisas que
me sustentavam, e meus únicos momentos felizes de verdade. Eu era uma
cantora, não muito popular, que uma vez teve sonhos de se tornar uma
bela poeta – mas por uma infeliz série de eventos viu aqueles sonhos
riscados e divididos como um milhão de estrelas no céu da noite, que
desejei de novo e de novo – brilhantes e quebradas. Mas eu não me
importava porque sabia que era necessário conseguir tudo que você sempre
quis e então perder para saber o que liberdade realmente é.
Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que estive fazendo,
como eu tinha vivido – me perguntaram o porquê. Mas não há utilidade em
falar com pessoas que tem um lar. Eles sabem o que é procurar segurança
em outras pessoas, já que lar é onde você descansa sua cabeça.
Sempre fui uma garota incomum, minha mãe me disse que eu tinha uma
alma de camaleão. Sem senso de moral apontando para o norte, sem
personalidade fixa. Apenas uma indecisão interior tão extensa e tão
ondulante quanto o oceano. E se eu disser que não planejei para que tudo
fosse desse jeito, estaria mentindo – porque nasci para ser outra
mulher. Pertenci a alguém – que pertenceu a todo mundo, quem não teve
nada – que quis tudo com uma vontade por cada experiência e uma obsessão
por liberdade que me aterrorizava a ponto de não poder sequer falar
sobre – e me levou a um ponto de loucura onde tanto me deslumbrava
quanto me deixava tonta.
Toda noite eu costumava rezar para que pudesse encontrar meu povo – e
finalmente encontrei – na estrada aberta. Não tínhamos nada a perder,
nada a ganhar, nada que desejávamos mais – exceto fazer de nossas vidas
uma obra de arte.
VIVA RÁPIDO. MORRA JOVEM. SEJA SELVAGEM. E SE DIVIRTA
Eu acredito no país que a América costumava ser. Acredito na pessoa
que quero me tornar, acredito na liberdade da Estrada aberta. E meu lema
é o mesmo de sempre.
*Acredito na gentileza de estranhos. E quando estou em guerra comigo mesma – dirijo. Apenas dirijo.*
Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais sombrias?
Você criou uma vida para si mesma onde é livre para experimentá-la?
Eu criei.
Sou maluca pra caralho. Mas sou livre.
– Lana Del Rey
Monólogo de Ride - Lana Del Rey
Fonte: Lana Del Rey Brasil
Quem sou eu? A Esfinge, decifra-me ou te devoro.
(No melhor estilo Djavan).
Não sei me descrever, gosto de ser quem eu quiser.
Ansiosa, Inconstante... entre outras incógnitas.
Quem viver verá!
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Preciso confessar que não sou lá grande fã da Lana, mas ela reaaaaaaaalmente arrasa nesse monólogo!
ResponderExcluirbjos,
Bianca
www.blogsomaisum.blogspot.com.br
Eu gosto viu? hauhauha
ExcluirPra mim ela é diva cantando e escrevendo.
Até atuando, pago pau pra Lana <3
Relutei bastante com a ideia de ouvir Lana, aquela velha história de não curtir música sonolenta... Mas, cara, eu ando muito nessa onda de ouvir Lana. É tão bom, traz paz.
ResponderExcluirE sobre o texto: Uau!! Adorei. Muito bom.
www.bookecoffee.blogspot.com
Caah, acho isso muito intriga da oposição,
ExcluirNão acho as músicas da Lana sonolentas,
Acho-as extasiantes, em mim elas despertam várias vontades
entre elas dançar e fazer sexo HUEHUE.
Mas sério mesmo, adoro colocar ela, quando vou ler.
Fora as letras que são fodonas.