Resenha: Sem Olhar Para Trás - Lycia Barros

20 setembro 2016



Edição: 1

Editora: Valentina
ISBN: 9788558890083
Ano: 2016
Páginas: 256
Sinopse:

O novo romance da escritora Lycia Barros narra um drama super comum da sociedade ao longo dos séculos. Um mal que acomete, principalmente, as mulheres. Afinal, quando coagidas, agimos de forma equivocada e facilmente somos influenciadas por nossos medos. No entanto, muitas vezes o sofrimento é o melhor remédio para acordar o espírito. E sempre há tempo para refazermos a nossa trajetória, onde algo surpreendente pode estar nos esperando no fim da linha. Esse é o foco da história de Agatha: é preciso força para recomeçar. As cicatrizes ficam, mas a força de reação é maior.


      Olá leitores, 
      Hoje eu estou aqui pra trazer para vocês mais uma resenha da Editora Valentina. O Livro da vez é Sem Olhar Para Trás da autora Lycia Barros. E essa foi uma leitura que me fez sair da minha zona de conforto, uma vez que eu não costumo fazer esse tipo de leitura, no qual o enredo tem um forte apelo cristão-evangélico. Sendo assim, dessa vez me permiti deixar o preconceito um pouco de lado e ler o livro para tecer as minhas próprias conclusões, ainda mais por se tratar de uma obra com um tema que muito me chama a atenção que é a violência doméstica.

     A história nos apresenta Agatha, uma jovem com a minha idade 27 anos e um filho de 9. Agatha saiu da casa dos país aos 16 anos, para viver um amor proibido e acabou sendo repudiada pelo pai e presa a um relacionamento abusivo e sem expectativas de fuga, desde então. 
     A Narrativa do livro se inicia, quando ela, após descobrir ter herdado uma casa de uma tia distante, vislumbra em muitos anos a primeira oportunidade de fuga e parte sem olhar pra trás. Gabriel, seu filho, ainda trás no rosto as marcas da ultima agressão, recebida do pai ao tentar proteger a mãe e esse foi um dos impulsos principais, para Agatha, colocar suas coisas no carro e fugir para o interior de Minas Gerais. Uma vez lá, ela faz novos amigos, descobre que não está mais sozinha e recebe então a oportunidade de amar e ser amada novamente, em Vicente. Um fazendeiro que também guarda consigo um segredo, que mudou a sua vida.
     Só que Bruno, o ex marido abusivo, não vai deixar que ela fuja assim tão fácil, ele vai persegui-la.

   A Escrita da Lícia é bem envolvente e sinceramente, menos "careta" do que eu esperava. Seus personagens são bem completos e nos cativam. A narrativa do livro foi feita em terceira pessoa, com reflexos da personalidade do personagem em foco na narração (explicando... basicamente a narração mudava de acordo com o personagem que ela estava acompanhando, quando era sobre a Agatha o narrador apresentava uma personagem mais leve como a dela e quando o foco era o Bruno a narração recebia ares mais agressivos). Isso, para mim, é um recurso muito agradável na leitura, pois facilita o entendimento da narração. Eu particularmente me senti bem envolvida com toda a narrativa e o enredo desenvolvido consegue prender bem a atenção. É lógico, que em meio a narrativa a autora acaba dando uma forte ênfase as suas concepções religiosas, mas isso era algo que eu já esperava na leitura e não me incomodou. 

   A obra tem uma pegada mais dramática, temos o romance entre Agatha e Vicente, mas esse acontece apenas como plano de fundo, o foco principal da narrativa é a história da vida da Agatha. Gostei bastante da maneira que a autora abordou a temática principal da obra, optando abordar a Violência Doméstica de uma maneira, bem explicita, chocante e até mesmo questionadora, de modo a tocar o leitor para o fato de que aquilo ali, realmente acontece, em várias casas, com várias mulheres. 
     Enquanto você está aqui lendo essa resenha, muitas mulheres estão sendo agredidas e isso tem que parar! E leituras que abordam essa temática são um passo importante, para chamar a atenção da sociedade para esse assunto. Porém, no finalzinho da leitura, uma estrofe da narrativa fez com que eu parasse um pouco no tempo e voltasse com um questionamento. Quase no final do livro a própria Agatha diz o seguinte:

"Hoje penso que, desde o primeiro tapa que o Bruno me deu, Deus estava tentando me avisar. É como se dissesse: "Sai daí. Volte para casa. Essa não foi a vida que preparei pra você." Mas, assim como Eva, persisti no meu erro. Continuei ali, talvez por covardia. Coloquei a mim e a meu filho em risco, não sei porque não fiz nada antes."

    Ora, a personagem Agatha, era uma jovem sozinha; sem pais, sem familiares, sem amigos, casada com um homem rico, dominador, com instintos homicidas e família influente, cujo pai 'mexia sempre os pauzinhos' para tira-lo de enrascadas. Ela vivia aprisionada dentro de casa, tinha os seus passos vigiados quando saia e vivia sendo coagida, recebendo ameaças sempre contra ela e o filho.
   A quem essa mulher iria recorrer? Para onde ela poderia fugir? Foi por isso que ela não fez nada antes.
  Ela estava acuada, não tinha nada e nem ninguém, assim que ela teve um brecha e recebeu a oportunidade de fuga, ela foi sem nem pestanejar, isso não é atitude de alguém covarde. 
Por isso eu vi nessa fala uma grande problemática e a obra acabou perdendo pontos de argumento, pra mim. Pois quando uma personagem assim, tacha-se de covarde, ela abre precedentes para que outras mulheres nas mesmas condições se achem covardes também, quando elas não são!
    O único covarde numa história como essa é o agressor.
    Errar, desobedecer, 'pecar', nada disso justifica que uma mulher seja vítima de violência; NADA!
Se a vítima aguenta o abuso é por não ter escolha, as vezes ela não tem para onde fugir, outras vezes ela já está tão debilitada emocionalmente que acredita que não tem mais escolha, mas ela sempre precisa de ajuda.

   Enfim, eu gostei da leitura, mas tive as minhas ressalvas, no mais a escrita da Lycia é muito agradável, sua linguagem é jovial e faz com que a leitura flua rapidamente e a obra foi bem desenvolvida, nos permitindo mergulhar profundamente na história. A Edição da valentina está maravilhosa, o livro está lindo, a capa e a diagramação dão prazer a mais na leitura de tão bonitas, da mesma forma que o papel e a tipografia usada permitem uma excelente experiencia de leitura. Não percebi erros de revisão.

   Eu recomendo a obra para todos, mas com toda a certeza as leitoras cristãs serão as que mais apreciaram essa leitura. Se você gosta de livros reflexivos e não tem o hábito de ler histórias desse gênero, mas quer sair da zona de conforto, essa pode ser uma boa pedida. Acredito que as pessoas que forem ativas no movimento social também possam a utilizar a leitura, Leiam a obra, tirem suas próprias concepções, pois Sem Olhar Para Trás, traz à luz sobre esse assunto que é tão importante, mas infelizmente ainda é tão pouco discutido que é a violência contra a mulher.

DEVEMOS TODOS METER A COLHER

NÃO SE CALE. DENUNCIE 180

Espero que tenham curtido a resenha e não deixem de interagir comigo nos comentários.
Beijos

27 comentários:

  1. Olá
    Eu já conheço a escrita da autora e estou bem curiosa para ler esse livro. Sem contar que achei a capa maravilhosa. Suas impressões ficaram ótimas e me deixaram ainda mais empolgada para conferir. E sim, aprecio muito livros reflexivos.
    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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  2. Eu também já tive preconceito com esses tipos de gênero, até que um livro: A espera de um adeus, apareceu na minha, assim como esse ele era bem dramático, além de ter alguns pontos de auto-ajuda.

    sonhoseaventurasdeamor.blogspot.com.br

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  3. Olá
    Eu sempre vejo ótimos comentários sobre os livros da Lycia, e a maioria sempre é por ela ser assim, Jovial. Não sabia do que essa obra se tratava, mas gostei do que li. Essa capa está bem bonita. O fato de sua deixa dizendo que se você é Cristo a leitura será melhor não me deixou intimado rsrs. Até mais vê
    Bjs

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    1. Não entendi bem o seu comentário. Em momento nenhum intimei ninguém a nada durante a resenha. Acho que você teve problemas de interpretação.
      Abraços.

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  4. Oi Kris!
    Eu não conhecia a obra e pela capa não tinha me interessado muito por ela. Mas lendo a sinopse, eu fiquei curiosa, pois ela não fala muito ao mesmo tempo que fala talvez o necessário.
    E lendo a sua resenha, percebi do que se trata e infelizmente é um assunto muito comum ainda e que muita gente ou tira sarro ou acha que a mulher está mentindo... E por causa disso, precisamos de obras que tragam isso e mostre que não é nada disso.
    Bjss

    http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/

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  5. Li um livro da autora e não funcionou para mim. Percebi alguns artifícios e um desfecho rápido demais, porem este livro, em função da abordagem tão relevante do tema, me fez ficar curiosa. Concordo com seus posicionamentos em relação ao tema e claro, a vítima NUNCA tem culpa. Quero ler.
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  6. Oi!

    Olha, é complicado o que eu vou falar, mas eu não leio nada com nenhum cunho religioso, pois abomino religiões. Adoro livros que trazem reflexão, que buscam ajudar o leitor a chegar em alguma espécia de conhecimento sobre si próprio, sobre os outros e sobre a vida, mas usando a psicologia e não a crença. Não condeno quem gosta, jamais farei, isso, mas é realmente uma leitura que não me apetece por esses motivos.

    Mas eu fico feliz quando um livro é bom para os outros. A escrita da autora sendo jovial, uma narrativa mais fluida, é muito boa para fazer com que os leitores se insiram totalmente na história. Parabéns pela resenha!

    bjs =)

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  7. Olá!
    Eu amo os livros da Lycia Barros. Todas as suas histórias tem uma mensagem para passar e nos faz refletir sobre algum aspecto da vida. Vi que com esse livro não é diferente. Amei a capa e principalmente o conteúdo.
    Adorei a sua resenha.
    Beijinhos!

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  8. Olá Kris,
    Não tenho o costume de ler obras nesse estilo, assim como você, mas o que me faz querer ler esse livro é a violência doméstica contida na história. Tenho visto muitas pessoas sofrendo com isso na minha frente e, por mais que queiramos ajudar, as pessoas não querem receber ajuda pois tem medo.
    Achei muito interessante a protagonista ter fugido, mesmo que isso não seja a coisa mais acertada a se fazer, ela tentou sair daquela situação. O fato de ela se sentir acuada, acho que é como muitas mulheres se sentem, infelizmente.
    A sua resenha aumentou muito minha curiosidade para ler a obra e acho que gostarei muito do que vou encontrar.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  9. Em primeiro lugar, parabéns por ousar sair de sua zona de conforto. Não sou evangélico e li a biografia do Bispo Macedo e mesmo não concordando com muitos pontos, foi uma ótima leitura e conhecer um pouco da trajetória dele foi muito bom. Muitas pessoas por não se identificar com um determinado livro, ignora completamente todos o do mesmo gênero, eu acho que é se limitar demais. Claro que não iremos gostar de tudo né rsrs Adorei sua atitude e sempre faço isso também.

    *☆* Atraentemente *☆*

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    1. Hauhauhauha Essa ai é uma ousadia que eu não cometeria, a biografia desse cara é lixo tóxico pra mim.
      Obrigada pela visita.

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  10. Oii Kris, tudo bom? Gostei muito da tua resenha, super completa. Não sabia que esse livro aborda a violência doméstica, que infelizmente é tão pouco discutido! Gostei de saber que a autora abordou isso. Parece ser uma narrativa bem bonita e reflexiva. Não estou muito no clima para dramas no momento, mas já anotei sua dica para quem sabe vir a realizar a leitura futuramente.
    Beijos!

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  11. Oie!
    Êu já tive a oportunidade de ler alguns dos livros da Lycia e gosto da forma como ela aborda um tema, assim como traz a religião ou a fé na história, sempre de forma delicada e emocionante.Ainda não li o livro, mas vou ler ainda esse ano, com certeza.

    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  12. Que bacana saber que a autora abordou a violência doméstica nesse romance, trazendo outros tipos de suporte – como a fé – para a vida de uma mulher que se sente sozinha ao enfrentar essa situação. Deu-me um mal-estar triste ao ler sua frase de que, enquanto estamos lendo a resenha, uma mulher está sendo agredida. Doeu meu coração. Complicado. Sempre precisamos meter a colher sim, precisamos denunciar, precisamos proteger umas às outras. Aliás, precisamos ser o suporte que falta a quem é vítima.

    Gostei muito da sua resenha, que também abordou a importância do tema.

    Beijos!
    www.myqueenside.com.br

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  13. Olá, tudo bem?
    Tentei ler um livro da Lycia tempos atrás, A Bandeja, mas não deu para mim. Esses valores cristãos que ela coloca nos livros, me causam questionamentos. O quote que você citou por exemplo, e no livro que li, algo como "maconha, a erva do diabo". Tá, né. Esse tipo de quote mostra um lado preconceituoso e eu não aceito isso. E o quote selecionado por você é muito problemático. Mulheres que passam por isso não são covardes e isso não é sinal de Deus. Não de um Deus bondoso pelo menos. Como é que Deus, em todo o seu bem, faria com que um homem batesse em uma mulher só para ela voltar para a casa dos pais? Ah vá!!!!!!
    Então eu pulo a dica desse livro.
    Beijoos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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    1. Concordo plenamente Gislaine.
      Eu gostei da leitura como eu disse, até certo ponto, depois acabou desandando. acredito que essa questão que você colocou do livro A Bandeja também me incomodaria. É tenso. Porque a maioria das obras de cunho cristão ou voltadas pra esse publico tem vez ou outra esse tipo de indução, no livro também tem uma agulhada ao espiritismo que me incomodou. Não acho que pra testificar a minha religião eu deva tentar diminuir ou questionar a do próximo.

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  14. Olá!
    Gostei do fato do foco do livro ser na vida dela e não no romance em si, além de abordar toda essa questão da violência doméstica, ainda discutimos muito pouco sobre isso e não se pode deixá-lo de lado como se a violência tivesse parado de acontecer.
    Honestamente, eu não leria porque não é meu tipo de livro, mas adorei sua resenha.
    Beijos, Luana

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  15. oi,Kris... então... já tinha visto o livro antes mas estava às escuras, sem saber de que tema ele tratava... interessante ser sobre violência doméstica, algo que não é abordado com frequência... outro fato que acredito que conta em pontos positivos é que o romance com o fazendeiro não foge do foco principal da história...
    legal que a leitura levanta questionamentos e reflexões...
    bjs...

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  16. Oiee ^^
    Eu ainda não li nenhum dos livros da Lycia, mas tenho muita curiosidade de conhecer sua escrita, pois sempre vejo coisas maravilhosas a respeito dela e de suas obras. Eu gosto bastante quando o autor menciona algum tipo de violência em sua obra. Eu não sou muito de ler histórias que puxam mais para o lado cristão, mas, como eu não tenho religião, leio da mesma forma como leio mitologia, por exemplo. Normal :)
    MilkMilks ♥
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  17. Lembro desse livro quando a editora fez uma campanha pra escolher a cor da fonte ou algo assim. Mas, na realidade nem sabia do que se tratava o livro, mas participei mesmo assim. E acabou ganhando a opção que eu escolhi. Depois disse é a primeira vez que vejo alguém falando dele. Lendo agora, o assunto é totalmente relevante e importante de ser tratado. Assim que possível, irei procurá-lo e ler o quanto antes. E achei excelente você colocar o telefone de emergência desses casos.

    ;D
    Nelmaliana Oliveira

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  18. Oi Kris,
    Sempre ouço ótimas opiniões sobre a autora, tenho até algumas de suas obras, mas ainda não consegui oportunidade para conhecer. A temática abordada é realmente bem forte, muitas mulheres passam por isso, não é um tema distante, por isso traz momentos de reflexão necessários.
    Bjim!
    Tammy

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  19. Oi, Kris

    Eu nunca li nada da autora, e para te falar a verdade eu nem me interesso muito. Acho que essa ênfase nas concepções religiosas dela me incomodariam, na maioria das vezes eu sinto como se o autor estivesse tentando me doutrinar, sabe? Querendo mostrar que só a crença dele salva. Não estou falando que a escrita dela assim, mas, baseada nas poucas experiências que tive com o gênero, eu fico com o pé atrás.
    E sim, essa quote que você destacou foi bem infeliz! O livro poderia ter passado sem ela.

    Beijos

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  20. Oi Kris,
    Eu não conhecia o livro, e sua temática é bem interessante. Recentemente, li um livro que também trazia a violência contra a mulher no enredo. Lembro de ter me sentido muito mal durante a leitura, mas gostei muito. Vou dar uma olhada nesse livro, pois acredito que possa ser uma leitura que agrega conteúdo e reflexão. Abraços

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  21. Olá, Kris! Primeiramente: parabéns pela resenha! Além de nos apresentar o livro e destacar seus pontos relevantes, nos deixa com a reflexão do tema central da história. Com certeza é super importante termos A Violência doméstica desdobrada em livros e fico feliz por termos neste livro da Lycia, por ser um nacional! Gostei de saber que achou a narrativa bem construída também. Boa indicação!

    Bjs,
    Yohana Sanfer
    http://www.papelpalavracoracao.com.br/

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  22. Eu sinceramente esperava muito mais desse livro no que tange o cristianismo. A Lycia é uma das minhas autoras favoritas e senti que ela tentou abranger todos os públicos com essa obra, sem focar no seus objetivos... Fui no lançamento, comprei, ganhei autógrafo e olha, amei. Mas, se você gostou desse não deixe de ler A Bandeja é um YA é ainda melhor.

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  23. Oi, tudo bem?

    Suas impressões me deixaram curiosa pra conhecer a obra. Mesmo, em primeiro momento, não sendo despertada uma vontade, minhas concepções mudaram ao ler sua resenha.

    Achei que a Autora foi bem corajosa em relatar este tema em sua obra e tomara que ela tenha encorajado muitas vitimas a denunciarem a violência.

    Gostei da indicação! Abraços.

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  24. Olha Kris, convivendo com pessoas que passaram por situações parecidas com a da personagem e ler que ela se acha covarde por não ter saído do relacionamento antes é difícil viu.
    Os autores deveriam ter mais cuidado ao abordar certos temas, o livro não é do gênero que eu goste mas se não fosse por isso já não leria por causa desse quote.
    Bjs

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