Edição: 3ªEla ultrapassou perigosos limites e agora não há mais volta. Traição, amor e paixão. Chegou a hora da decisão de uma vida.
Editora: Valentina
ISBN: 9788565859240
Ano: 2014
Páginas: 464
Sinopse:
O QUE FAZER QUANDO VOCÊ SE APAIXONA PELO CARA PERFEITO, MAS JÁ ESTÁ AMANDO O CARA CERTO?
Há quase dois anos, o namorado de Kiera, Denny, é tudo que ela sempre quis: apaixonado, carinhoso e totalmente dedicado. Quando os dois se mudam para outra cidade a fim de começar uma nova vida – Denny no emprego de seus sonhos, Kiera numa conceituada universidade –, tudo parece perfeito. Mas então, um imprevisto separa o feliz casal. Sentindo-se sozinha, confusa e carente, Kiera se aproxima de Kellan Kyle, o sexy e sedutor vocalista de uma banda de rock. No começo, ele é apenas um amigo em cujo ombro ela pode chorar suas mágoas, mas, à medida que sua solidão aumenta, o relacionamento ganha força. Até que, uma noite, tudo muda... e nenhum deles jamais será o mesmo.
“O que fazer quando você se apaixona pelo cara perfeito, mas já está amando o cara certo?” é a pergunta estampada na capa de Intenso Demais.
A história do triângulo amoroso começa quando Keira e seu
Namorado Denny, juntos há dois anos, decidem morar juntos em Seattle, para que possam continuar
próximos enquanto o rapaz consegue a vaga de estagiário na empresa dos sonhos.
Sem ter muito dinheiro, os dois dividirão uma casa com Kellan, amigo de
infância de Denny.
A partir daqui, não há como fazer a resenha sem spoilers,
por mínimos que sejam. Acreditem. Eu odeio, mas não há outro jeito: Ou é
spoiler, ou é resenha superficial sem sentido, e se há algo que eu odeie mais
do que spoiler é resenha superficial sem sentido.
Por motivos pessoais, este primeiro livro me foi
especialmente difícil de ler. Acabei de terminar um relacionamento a distância,
e simplesmente não consegui separar meus sentimentos. Não pude seguir a leitura sem uma sensação
dolorosa. Explico:
O livro é delicioso, e eu adorei a maioria das personagens,
que foram apaixonantes. Mas eu simplesmente não pude me conectar Keira, de
forma alguma. Aquela moça tem alguma ideia da sorte que teve, em conseguir se
manter ao lado do namorado?
A personagem principal, Keira Allen, se transformou no meu
desafio pessoal, e Hercúleo, diga-se de passagem.
Como feminista, que ainda se esforça pra desconstruir anos
de machismo impregnados a força em mim, Keira se mostrou um verdadeiro “Teste
de Sororidade”, no qual eu falhei miseravelmente.
Embora eu me envergonhe de tamanho Slut-shaming, devo dizer
que Keira é tudo o que eu sempre odiei, tanto na vida real, como na ficção: o
que na minha região é chamado jocosamente de “moça pura (safadeza)”, e aquele
tipo mimado que quer todos aos seus pés.
Embora bobeiras como algumas frases picantes e a compra de
“produtos de higiene feminina” na presença de um homem façam a moça “corar até
a raiz dos cabelos”, esse recato simplesmente desaparece no trato com os dois
homens que formam o triângulo da trama.
Mimada, a ponto de fazer Denny, com um futuro promissor na
carreira de seus sonhos, desista de tudo para atender seus caprichos (quando
ela já obviamente flertava com Kellan), não houve como me compadecer, ou ter um
mínimo de empatia com a moça.
Denny, por sua vez, me despertou a maior afeição entre os
personagens da trama. A chamada que o define como “cara certo” é exatamente o
que ele é. O australiano é devotado à
namorada e apresenta uma paciência bíblica com os chiliques da moça (chiliques
estes causados por Kellan). O próprio Jó
“coraria até a raiz dos cabelos” ao ver o moço em ação.
Inteligente, dedicado e lindo, não fica claro o porquê esse
homem maravilhoso ama tanto essa garota chata e mimada, que, nas próprias
palavras, “não tem nada de especial”.
(Ah, l’amour!)
Durante o desenrolar da história, chorei algumas vezes. Por
mim (pra ser honesta), por Denny, com Denny. Tenho esperança que nos próximos
livros da série, ele apareça nem que
seja um pouquinho, apenas para poder vê-lo feliz, no emprego dos sonhos, e com
uma mulher melhor que Keira.
Kellan Kyle- o Rock star da trama, e terceiro elemento do
triângulo- é o vocalista dos D-Bags (abreviação de Douchebags – babacas-
adjetivo que pode ser dado à maioria de seus integrantes, Kellan incluso).
Inumanamente bonito e sensual, Kellan chama atenção de todas as mulheres por
onde passa. Mulherengo e garoto problema, o cantor é amigo de Denny dos tempos
em que o australiano chegou para um intercâmbio nos EUA e, instalado na casa de
Kellan, ajuda o rapaz a enfrentar o relacionamento abusivo com os pais.
Galanteador e displicente com suas admiradoras, Kellan trata
a namorada do amigo com extremados e inesperados atenção e cuidado, sempre à
disposição da moça, como se quisesse suprir a falta de Denny, que se muda para
outra cidade a convite da empresa em que estagia. O que seria na verdade muito fofo, se você
deixasse pra lá o fato de Keira já estar namorando há dois anos
o homem a quem o cantor se diz tão agradecido, a ponto de declarar eterna amizade. (Douchebag!)
Seu comportamento, já
é inapropriado em princípio, mas vira absurdo após o caso com Kiera ser
consumado. Com inveja do relacionamento do amigo com Keira, ele passa a se
comportar como se o fato de terem transado fizesse com que a moça lhe devesse
algo, e ela fosse obrigada a optar por ele em detrimento a um relacionamento de
dois anos.
O restante dos D-Bags dá toda uma cor à trama.
Evan, o baterista do grupo, é descrito por Kiera como um
Ursão, e eu não precisava de mais nada para amá-lo. Mas ele ainda é fofo e
responsável com os amigos, romântico em suas canções e GENUÍNAMENTE preocupado
com os companheiros. Andei até “shippando” ele com a Jenny, garçonete do bar
onde os D-Bags tocam com frequência, e colega de trabalho e amiga de Kiera.
Espero que meu “ shipping” se torne real nos próximos livros. Mesmo assim, o
rapaz tem uma certa síndrome de Mestre dos Magos, aquele cara que sempre desaparece
quando a gente acha que é pra valer (espero que Jenny cure isso), e eu estaria
sendo muito parcial se não admitisse, com dor no coração, que pelo menos para
as mulheres, ele leva o selo de Douchebag.
Griffin, o baixista é o perfeito babaca. Foi ele, aliás que
deu a ideia do nome da banda ser DOUCHEBAGS, os amigos, entretanto, aceitaram
apenas a abreviação, menos ofensiva, o que o deixa irritado até hoje, também
não se conforma do primo ficar com a guitarra, enquanto ele é baixista. Nojento
e machista até não poder mais, trata as mulheres como objetos, é de revirar o
estômago e os olhos. Nem precisa dizer que deveria ter estampado na cara um
enorme DOUCHEBAG no caso dele.
Matt, o guitarrista, é primo de Griffin. Os dois são tão
parecidos fisicamente que Keira pensa que são irmãos. A personalidade dos dois,
entretanto, não poderia ser mais diferente. Matt é tão tímido, que não dá pra
botar o selinho de Douchebag nele. Espero ver mais dele nos próximos livros,
pois algo me diz que em algum momento gostarei dele tanto quanto de Denny e
Evan.
O livro deixa uma boa ponta para a sequência, muita vontade
de saber mais sobre alguns personagens, e aquela dúvida sobre o relacionamento
de Kellan e Kiera.
Eu que não queria mais saber de sagas e trilogias depois de
George R. R. Martin me dar um belíssimo de um chá de cadeira com As Crônicas de
Gelo e Fogo, me peguei interessada em uma trilogia a contragosto. Espero
ansiosa o desfecho dessa história, que me intrigou e me emocionou mais do que
esperava.
Não curti, a menina parece chata. E se pra quê fazer isso com o cara sabe?
ResponderExcluirEu me nego! hsuahsuahsua.
Meu namorado odiaria essa história também, sempre lembro dele quando vejo qualquer coisa de triangulo amoroso, ele fica muito brabo.
A gente tava assistindo TVD e ele parou de assistir porque a Elena beijou o Damon. kkkkk
A menina É chata! Huahuahauhauhaua. Pense que eu quero ler o resto da série pra ver ela se ferrar. Huahauhauh
ExcluirBem, já tinha falado antes, e realmente este título não me atraiu, apesar de trazer uma temática que me desperte interesse. =T
ResponderExcluirE olha que li coisas positivas sobre ele, mas não creio que eu vá ler algum dia...
Parece uma situação bem delicada,
ResponderExcluirmas que tenha um final feliz torço que sim
ler pra você depois do fim do namoro
deve ter sido bem difícil
mas superar é preciso
Linda Noite!
beijokas da Nanda
Mamãe de Duas
Oie, Amanda!
ResponderExcluirTenho um pequeno receio quanto à qualquer livro que fuja do gênero fantasia/épico, mas a trilogia Rock Star foi a que conseguiu me convencer a dar uma chance a um tipo de livro que imaginei que jamais leria. Amei sua resenha e a Lilian foi um amor por ter enviado a obra a você. Quero ler o quanto antes para ter minha própria opinião.
Com carinho,
Celly.
Me Livrando: Livre-se você também!