Editora:Planeta
ISBN: 9788542201307
Ano: 2013
Páginas: 448
Sinopse: O destino e as histórias de seis mulheres acabam se cruzando em um salão de beleza em Beirute, e elas compartilham momentos de solidão, felicidade, medo e frustração. Mouna Al-Husseini, a atrevida proprietária do salão Cleópatra, luta para sobreviver com o pouco dinheiro que ganha, além de ter de aguentar a rispidez de sua mãe, que a repreende por nunca ter se casado. Já Amal, sua tímida assistente, mantém um segredo a sete chaves. Do outro lado do balcão, suas novas clientes desenvolvem um sentimento de profunda amizade, apesar de suas diferentes procedências sociais, religiosas e culturais; Imaan Sayah, uma importante diplomata libanesa, Nina Abboud, vítima da guerra que ainda não conheceu o verdadeiro amor, Lailah Hayek, uma ex-Miss Líbano infeliz no casamento, e Nadine Safi, esposa de um ex-embaixador e dona de uma calorosa personalidade.
Páginas: 448
Sinopse: O destino e as histórias de seis mulheres acabam se cruzando em um salão de beleza em Beirute, e elas compartilham momentos de solidão, felicidade, medo e frustração. Mouna Al-Husseini, a atrevida proprietária do salão Cleópatra, luta para sobreviver com o pouco dinheiro que ganha, além de ter de aguentar a rispidez de sua mãe, que a repreende por nunca ter se casado. Já Amal, sua tímida assistente, mantém um segredo a sete chaves. Do outro lado do balcão, suas novas clientes desenvolvem um sentimento de profunda amizade, apesar de suas diferentes procedências sociais, religiosas e culturais; Imaan Sayah, uma importante diplomata libanesa, Nina Abboud, vítima da guerra que ainda não conheceu o verdadeiro amor, Lailah Hayek, uma ex-Miss Líbano infeliz no casamento, e Nadine Safi, esposa de um ex-embaixador e dona de uma calorosa personalidade.
Minhas opiniões sobre o livro
Passei muitos
dias tentando escrever essa resenha de forma crítica. Aquela resenha bonita,
imparcial, bacana, que a gente gosta de ler. Mas não deu. Não há como descrever
este livro sem parecer apaixonada, visceral, até um pouco boba.
É o tipo de
livro que te arrasta num turbilhão e te envolve até a completa submersão.
Linda,
delicada e emocionalmente forte, beirando o desconcertante, a história de amor
e guerra de diferentes mulheres que vivem na caótica Beirute devastada pela
guerra, é relatada de maneira sublime, tecida impecavelmente, de modo que uma a
uma as mulheres da história vão tendo suas vidas entrelaçadas.
Por mais
diferentes que possam ser, a cabeleireira Mouna, sua misteriosa assistente
Amal, a obstinada diplomata Imaan, a ex-professora e restauratrice Nina, a ex
miss Lailah e a esposa apaixonada Nadine; carregam consigo histórias alteradas
pelos rumos da guerra, e o peso de serem mulheres, atendendo ao que sua sociedade
antiquada espera delas, ao mesmo tempo em que se firmam como mulheres
independentes e fortes.
A história
mostra como, mesmo em meio à amargura da perda, essas mulheres ainda aguardam
um amor que lhes arrebate, ainda que os anos tenham passado e isso se torne
difícil.
Admito que a
atmosfera Mediterrânea, e minha própria história de desencontro tenham
influenciado nos litros de lágrimas que verti sobre a leitura, mas não é
necessário ser, como eu, uma carente irrecuperável para se emocionar com as
fortíssimas histórias da delicada tapeçaria que Maha Akhtar tece para unir suas
personagens.
Chorei pela
triste vida de Nina, pela perda de seus pais, pela tragédia que abateu o
casamento tão cheio de amor de Amal, pelas inúmeras dificuldades de Mouna com o
amor, o trabalho, com sua mãe amargurada. Chorei por que o livro acabou, e no
fundo eu tive medo de fechá-lo e que novamente a tragédia voltasse a assolar
suas vidas.
Sobre isso,
aliás, eu sempre fui a leitora chata que se incomodava com a solução de final feliz
para os bons e castigo para os maus.
No caso deste
livro, entretanto, não havia outro jeito justo de terminá-lo. Aquelas mulheres
já haviam sofrido tanto, que o único caminho
era um pouco de alegria na vida das pobres (ok, algumas nem tão pobres
assim).
O ritmo da
escrita é um tanto alucinado. Pelo pouco que conheço de cultura Mediterrânea, é
o próprio ritmo do cotidiano deles. Muita coisa acontece, muita gente “falando”
ao mesmo tempo, muita teatralidade, (Fátima, mãe de Mouna é rainha) parece que
todas as personagens são a Nazira de o Clone. (Lembram?)
Recomendo o
livro e alguns lenços de papel. Mel e
amêndoas é um livro agridoce, cheio de emoções fortes, para serem bebidas
de um trago só.
Recomendo que escutem pra acompanhar o livro, as músicas românticas da Pop star Libanesa , Nancy Ajram (amor antigo meu), como a lindíssima Fi Hagat, que tem bastante a ver com algumas das personagens.
Olha só essa mulher, toda vez que a autora descrevia a elegância e beleza de alguma personagem, seus vestidos de grife, eu pensava na Nancy. |
Espero que vocês curtam a leitura tanto quanto eu, mas que sofram menos.
Beijos...
A sinopse é ótima, só por ela eu leria o livro...o número de página me desanima um pouco.
ResponderExcluire quando você usou a descrição: Linda, delicada e emocionalmente forte, aí acabou...kkk
Muito boa, parabéns pela resenha bem feita.
Gostei, muito legal!
Blog ArroJada
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Ah, não se desanime com o número de páginas. Elas passam tão rápido que você vai desejar que houvessem mais! Rsrsrsr
Excluirgosto de livros nessa temática. Me lembrou um pouco A cidade do sol, de Hosseini. xD
ResponderExcluirA ambientação me atrai, histórias múltiplas num mesmo livro, que de alguma forma são entrelaçadas...
mais um pra lista :D
Eu não li esse não, mas garanto que mel e amêndoas é lindo demais! Rsrsrsr
ExcluirSabia que já tinha lido isso em algum lugar. Você mesma disse isso no blog da Lilian Farias né? Hehe. Minha opinião continua sendo a mesma.
ResponderExcluirFoi tanta emoção numa unica resenha que me deu vontade de ler também! *-*
Beijos.
Huahauauha. Leia sim, Mari. É muito lindo!
ExcluirOi, Manada!
ResponderExcluirNão sei se leria o livro, até por conta do ritmo que foge bastante do que estou acostumada. Mas vou tentar dar uma chance, porque você gostou tanto que não teve como não sentir um pouco de afeição por essa obra que ainda nem li.
Com carinho,
Celly.
Me Livrando: Livre-se você também!
Celly, eu achei maravilhoso. Ainda estou tentando lidar com a ressaca literária que ele me deixou.
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