Edição: 1
Editora: L&PM Pocket
Ano: 2012
Páginas: 224Sinopse:
Num aprazível dia de verão do ano de 1923, Clarissa Dalloway, representante da elite londrina, se prepara para a festa que dará à noite. Ela sai para comprar as flores para a ocasião e, enquanto caminha pela cidade, os mais variados pensamentos ocupam sua mente – muitos dos quais não seriam adequados para uma dama da alta sociedade. Clarissa pensa em Peter Walsh, velho amigo cuja proposta de casamento recusou décadas atrás; repassa suas escolhas de vida, seus momentos de mais intensa felicidade, seu casamento com Richard Dalloway; pensa na filha adolescente, Elizabeth, em miudezas da existência e no esplendor da vida.
Iniciando com o ponto de vista de Clarissa, Mrs. Dalloway – publicado pela primeira vez em 1925 – inova a arte romanesca de forma a um só tempo delicada e radical ao alternar o foco narrativo de um personagem para outro e ao lançar mão do fluxo de consciência como maneira de acompanhar seus sentimentos, suas sensações e suas reflexões. Passado num só dia, o romance é rico em flashbacks e flashforwards, misturando, além disso, discurso direto e discurso indireto livre. Com Mrs. Dalloway, considerado por muitos sua obra mais importante, Virginia Woolf (1882-1941) comprovou que ações corriqueiras, cotidianas – como comprar flores –, podem ser tema de grande arte, e que a vida e a morte acompanham todos os momentos da existência humana.
Resenha
Mrs Dalloway é sem dúvida
uma das obras mais emocionantes e intensas de Virginia Woof! Uma obra prima,
onde o leitor mergulha nas lembranças de cada personagem e participa da
história como, que sendo sua.
Um dia monótono, em Londres de 1920, Clarissa Dalloway se prepara para uma
festa da elite londrina, quando coisas do dia a dia, como comprar flores, se
tornam uma ponte entre a sua memória e o seu presente, fazendo-a levantar
questionamentos filosóficos e lembranças, imergindo-a em um mundo paralelo,
fora da narração construída, transportando o leitor a mente de Mrs Dalloway. Os
flashes de reencontros e histórias começam a se ligar, quando outros
personagens, como Peter
Walsh começam a ser inseridos na história.
Clarissa começa a se questionar como teria sido
sua vida ao invés de ter se casado com Richard Dalloway, sempre tão confiável e
de boa índole, tivesse se casado com o sedutor e enigmático Peter Walsh. A
narrativa chega ao ponto de o leitor, ser de tal forma inserido nos pensamentos
dos personagens, que os toma para si mesmo.
As recordações de verões passados, paixões
esquecidas, uma floricultura, fazem dessa história brilhante de Virginia Woof,
uma narrativa atemporal. Por vezes, demonstrando a belo poesia inserida na
linha tênue que separa vida e morte.
Sem seguir uma linha de tempo e espaço, uma
ordem fixa de diálogos e discursos, Dalloway faz com que a história permaneça
flutuando na mente de cada personagem e leitor.
Escrito por: Genyff de FariasEla é fofa e estilosa, mas não se engane!Por baixo dessa pelicula mora a mente sagaz e articulada deuma pernambucana que defende bravamente os seus ideais.
Mrs Dalloway é sem dúvida o melhor livro de Virginia Woolf, a crítica afiada aos costumes sociais ingleses e o seu estilo narrativo revolucionário pra época fazem dele um livro único. É incrível como ela consegue transformar a simples descrição tão simples de um dia de uma dona de casa, em algo que é exatamente o oposto disso. Sério, nunca achei que preparar uma festa envolveria dilemas tão complexos como foi. Esse é o charme de Mrs Dalloway no fim das contas, sua complexidade.
ResponderExcluirBeijos, Maria.
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Virgínia diva, umas das minhas autoras prediletas. Ainda não tive o prazer de ter esse livro em mãos, também não o li até o final, mas é de minha pretensão, até o fim de 2016, ter a obra completa da Virgínia.
ResponderExcluirOiii, achei bem interessante esse livro! Não o conhecia e fico muito contente por ter conhecido <3
ResponderExcluirBeijos
Para mim é difícil dizer se prefiro Orlando ou Mrs Dalloway. É melhor eu dizer que prefiro Virginia Woolf. Esse livro traz tantas discussões, homossexualismo e feminismo, guerra, sociedade hipócrita.
ResponderExcluirBeijos!
Olaaa. Que historia maravilhosa. Viajar no tempo na vida dos personagens é algo que aprecio bastante porque assim conhecemos a vida inteira deles. Adoro a resenha e a capa é linda!!!
ResponderExcluirBeijão da Lari
http://brilliantdiamond-bg.blogspot.com.br/?m=1
Oie! Tudo bem?
ResponderExcluirNunca li nada da autora, mas sei que ela é bem renomada. Interessei-me pelo enredo dessa obra! Acho que vou por na lista de leitura. Valeu pela dica!
Beijos,
Juliana Garcez | Livros e Flores
Olá!
ResponderExcluirNão gostei muito da premissa. É aquele livro que você lê sobre e pensa "hum...não é pra mim"
Beijos
http://ummundochamadolivros.blogspot.com.br/
Me sinto muito estranha por nunca ter lido nada de Virginia Wolf, sério. Leio ótimas resenhas sobre os livros dela, e muitas pessoas já me indicaram, eu acho que só não encontro o momento certo.
ResponderExcluirhttp://laoliphant.com.br/
Olá, ainda não li nada desta autora, mas esse não parece que vai ser um livro que eu gostaria de ler talvez outro da autora me desperte mais curiosidade e me leve a conhecer sua escrita...
ResponderExcluirVisite "Meu Mundo, Meu Estilo"