Carnaval, entrudo, baile de máscaras.
Teria um simples par de máscaras o poder de mudar tantas vidas, de selar tantos destinos?
Alane Brito, Bruno Godoi, Babi A. Sette, Joana Lancaster, Larissa Siriani e Veridiana Maenaka escrevem contos ambientados no século XIX narrando histórias de personagens que tiveram suas vidas modificadas em um baile de carnaval.
Edição: 1 | Editora: Amazon | ISBN: B079NV2F9P | Ano: 2018 | Páginas: 396
Dança das Máscaras é uma antologia de contos de divulgação dos autores da Increasy.
Os contos partem de uma mesma premissa: Uma trama ambientada no século XIX, protagonizados por um par de máscaras que possuem uma lenda onde a partir de um único beijo podem abençoar o amor for verdadeiro, ou amaldiçoar o casal que ao se beijar usando a máscara não se ame de verdade.
Não falarei muito de cada conto, pois como são curtos, qualquer coisa que eu falar, será spoiler. Vi algumas pessoas reclamando da brevidade das histórias, mas são contos, ora, e contos são assim. Histórias breves, como um cochicho ou um suspiro mais profundos. O importante é se nesse curto período o autor consegue ou não te cativar.
O primeiro conto é da Larissa Siriani e para mim abriu a coletânea com chave de ouro, é um dos que mais gostei. A Larissa se valeu de Thereza uma protagonista inocente, que vive seu primeiro amor e aprende a duras penas como a vida pode ser cruel. Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da Larissa, que é bem clara e fluída, eu gostei.
No conto da Joana Lancaster, que um passarinho me contou é pseudônimo da Paola Aleksandra (mas não tenho certeza). Ela apostou em uma mocinha pirata, bem ousada e independente, que eu gostei bastante. Também gostei da escrita da autora e da forma que ela conduziu a sua narrativa.
O conto da autora Alane Brito e eu creio que é um de longe um dos contos mais dramáticos e com a protagonista mais sofrida. Apesar de não ser o meu favorito eu curti muito. Não conhecia a autora, mas gostei da escrita, que fica no mesmo nível das anteriores.
O meu conto favorito foi o escrito pela rainha Veridiana Maenaka, que veio como sempre apostando numa ambientação nacional e levou essas máscaras lá pro cangaço, escrevendo um dos contos mais intensos e arrebatadores. A escrita da Veri eu já conheço e amo, gosto muito de como ela compõe as suas histórias, de maneira natural e ao mesmo tempo empoderada. Com uma fluidez maravilhosa.
Já o conto do Bruno Godói foi o único que eu não consegui gostar, talvez por uma grande combinação de elementos que eu não gosto em uma narrativa, como a escrita em formato de carta, narrativa prolixa com poucos diálogos, muitas descrições, linguagem bastante formal. Pra mim a leitura não fluiu, soou tão cansativa que tampouco consegui me apegar a trama.
E por fim, vem a cereja do bolo, o conto da Babi A Sette, confesso que uma das coisas que me estimulou a leitura da coletânea, foi uma resenha que eu vi no skoob falando muito mal desse conto. Mas, após a leitura eu vi que a resenha só era puritana, não há nada demais no conto, nada que nunca tenha acontecido na vida real.
Como sempre a trama da Babi mistura o doce com a pimenta, é romântica e ardente nas mesmas proporções. A leitura flui rápido e prende a atenção.
Resumindo a leitura não é nada maravilhoso, mas é agradável. Alguns contos são sem dúvidas melhores que os outros, o que faz com que a leitura empaque um pouco vez ou outra, mas nada demais. Eu acredito que se a antologia tivesse sido organizada de uma maneira onde os contos seguissem um padrão temporal, mesmo com as mudanças da ambientação e mostrassem mais claramente o início da maldição até a sua quebra. Acho também que alguns autores poderiam ter usado melhor o recurso das máscaras, pois em alguns contos ele foi quase esquecido, o desenvolvimento num todo poderia ter sido melhor.
No mais gostei do que li, o texto do livro segue quase um padrão na escrita a partir da linguagem e narrativa empregada, destoando apenas dos demais O Som do Coração.
Recomendo a obra para uma leitura alternada com outros livros.
Não falarei muito de cada conto, pois como são curtos, qualquer coisa que eu falar, será spoiler. Vi algumas pessoas reclamando da brevidade das histórias, mas são contos, ora, e contos são assim. Histórias breves, como um cochicho ou um suspiro mais profundos. O importante é se nesse curto período o autor consegue ou não te cativar.
O primeiro conto é da Larissa Siriani e para mim abriu a coletânea com chave de ouro, é um dos que mais gostei. A Larissa se valeu de Thereza uma protagonista inocente, que vive seu primeiro amor e aprende a duras penas como a vida pode ser cruel. Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da Larissa, que é bem clara e fluída, eu gostei.
No conto da Joana Lancaster, que um passarinho me contou é pseudônimo da Paola Aleksandra (mas não tenho certeza). Ela apostou em uma mocinha pirata, bem ousada e independente, que eu gostei bastante. Também gostei da escrita da autora e da forma que ela conduziu a sua narrativa.
O conto da autora Alane Brito e eu creio que é um de longe um dos contos mais dramáticos e com a protagonista mais sofrida. Apesar de não ser o meu favorito eu curti muito. Não conhecia a autora, mas gostei da escrita, que fica no mesmo nível das anteriores.
O meu conto favorito foi o escrito pela rainha Veridiana Maenaka, que veio como sempre apostando numa ambientação nacional e levou essas máscaras lá pro cangaço, escrevendo um dos contos mais intensos e arrebatadores. A escrita da Veri eu já conheço e amo, gosto muito de como ela compõe as suas histórias, de maneira natural e ao mesmo tempo empoderada. Com uma fluidez maravilhosa.
Já o conto do Bruno Godói foi o único que eu não consegui gostar, talvez por uma grande combinação de elementos que eu não gosto em uma narrativa, como a escrita em formato de carta, narrativa prolixa com poucos diálogos, muitas descrições, linguagem bastante formal. Pra mim a leitura não fluiu, soou tão cansativa que tampouco consegui me apegar a trama.
E por fim, vem a cereja do bolo, o conto da Babi A Sette, confesso que uma das coisas que me estimulou a leitura da coletânea, foi uma resenha que eu vi no skoob falando muito mal desse conto. Mas, após a leitura eu vi que a resenha só era puritana, não há nada demais no conto, nada que nunca tenha acontecido na vida real.
Como sempre a trama da Babi mistura o doce com a pimenta, é romântica e ardente nas mesmas proporções. A leitura flui rápido e prende a atenção.
Resumindo a leitura não é nada maravilhoso, mas é agradável. Alguns contos são sem dúvidas melhores que os outros, o que faz com que a leitura empaque um pouco vez ou outra, mas nada demais. Eu acredito que se a antologia tivesse sido organizada de uma maneira onde os contos seguissem um padrão temporal, mesmo com as mudanças da ambientação e mostrassem mais claramente o início da maldição até a sua quebra. Acho também que alguns autores poderiam ter usado melhor o recurso das máscaras, pois em alguns contos ele foi quase esquecido, o desenvolvimento num todo poderia ter sido melhor.
No mais gostei do que li, o texto do livro segue quase um padrão na escrita a partir da linguagem e narrativa empregada, destoando apenas dos demais O Som do Coração.
Recomendo a obra para uma leitura alternada com outros livros.
Olá
ResponderExcluirGosto bastante de coletânea de contos, porque gosto de admirar as diferenças de escrita dos autores e a forma como eles olham uma mesma temática.
Beijos
Oi Kris!
ResponderExcluirEu adoro livros de contos escrito por vários autores, não conhecia essa obra, mas pela sua resenha parece que faltou alguma coisa, obrigado por sua sinceridade. Bjs!
Oi, tudo bem?!
ResponderExcluirNão conhecia essa antologia, mas adorei essa premissa das máscaras que abençoam ou amaldiçoam o amor, achei bem diferentão. Já vou procurar aqui pra ler, adorei!! <3
Olá!
ResponderExcluirAh, que interessante. Não conhecia a obra, mas fique bem curiosa. Adoro livros de contos e amei saber a existência desse.
Já estou colocando na minha lista de desejados, e espero ler em breve.
Adorei saber que a trama ocorre em XIX, gosto bastante de histórias protagonizada em outro século.
Beijos
Oiii Kris
ResponderExcluirEu leio poucas coletâneas de contos, confesso que demoro muito pra me prender numa leitura e com o conto acontece de que quando está terminando, é quando eu começo a curtir de verdade. Sei lá sempre fica uma sensação neutra demais.
Eu gosto da ambientação dos contos, século XIX é bacana pra criar histórias de romance, misterio e tantos outros gêneros, mas te confesso que a proposta dessa coletânea em si não me chama a atenção, não é muito do meu estilo, apesar de realmente ter pinta de ser uma leitura agradável, nada especial mas boa pra ter um vislumbre da escrita desses autores.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Oiii, Kris, tudo bem?
ResponderExcluirSou fascinada por coletâneas e esse eu não conhecia, principalmente por ser do carnaval. Parece ser aquele tipo de leitura que nem tu mesmo falou "ler entre livros", vou deixar salvo e como também pelo celular, será uma ótima pedida quando não estou em casa! Dica anotada <3
Beijinhos
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro ainda e confesso que não costumo ler antologias, sabe? E eu não curto muito conto justamente por serem curtos, mas o importante mesmo é que o autor nos conquiste naquele curto período do conto. Enfim, que bom que gostou!
Beijos :*
Ola!
ResponderExcluirAinda não conhecia esse livro, mas ele parece bastante legal. A premissa é muito interessante, acho que talvez eu possa gostar. Vou anotar a dica!
Post maravilhoso ♥️♥️
Oi, Kris. Eu não conhecia o livro ainda, mas eu adoro antologias, acho uma ótima maneira de conhecer a escrita de alguns autores que eu ainda não tenha lido nada. Eu já conhecia quase todos os autores, mas nunca li nada de nenhum deles. Bom, no geral não despertou muito o meu interesse, mas pode ser que a leitura me agrade :)
ResponderExcluirOi Kris, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirOMG!!! Que ideia incrível, amei essa lenda, acho tão lindo o beijo do amor verdadeiro,ah.....E colocar que quem não ama pode acabar sendo amaldiçoado, dá mais ação e nervoso, risos... Não costumo ler contos, mas vou indicar com certeza. Sua resenha ficou ótima.
beijinhos.
cila.
Oi, Kris!
ResponderExcluirNão conhecia a antologia, mas gostei bastante da premissa. Gosto de intercalar contos com leituras maiores, mas não tenho tido a oportunidade de ler muitos.
Anotarei a dica.
Beijo
Olá, tudo bem? Acredita que não conhecia o livro? Apesar de diversos nomes de autores não me serem estranhos, não sabia da existência da antologia. Confesso que atualmente eu estou fugindo um pouco de livros assim pois como você mesmo disse, existem muitos altos e baixos durante a leitura. Mas como fã de enredos ambientados em épocas passadas, com toda certeza lerei alguma vez na vida haha Adorei a resenha!
ResponderExcluirBeijos,
http://diariasleituras.blogspot.com.br
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro, mas confesso que não sei se é uma leitura que eu faria. Nunca fui muito de ler contos, pois gosto de um desenvolvimento maior da trama. Achei legal a ambientação dos contos e a temática do livro, mas como não conheço a escrita de nenhuma das autoras (e nem do autor), fico receosa de arriscar.
Mas adorei sua resenha e fico feliz que tenha gostado da maioria dos contos.
Beijos!
Oi, eu também já vi uns comentários bem negativos sobre a antologia, mas foi bom saber que você curtiu a maioria dos contos, eu fiquei muito curiosa para ler o da Veridiana, com essa ambientação nacional.
ResponderExcluirAlém de gostar de contos, gosto de enredos ambientados em XIX, então já estou anotando esta dica que me chamou atenção.
ResponderExcluirBjs, Rose