Sobre o Livro:
Autora: Kasie West.
Editora: Seguinte.
Ano: 2015.
Páginas: 304.
ISBN: 9788565765718
Sinopse: A vida de Addison Coleman é um grande “e se…?”, graças à sua habilidade especial: Investigar Destinos. Addie é capaz de prever duas possibilidades de seu futuro toda vez que precisa tomar uma decisão. Quando os pais dela anunciam o divórcio, a garota deve escolher se vai morar com o pai entre os Normais ou se prefere ficar com a mãe no Complexo Paranormal. Para ter certeza do que a espera, Addie resolve Investigar. Em uma alternativa, ela conhece Trevor, um Normal sensível com quem logo sente uma conexão. Na outra, se envolve com Duke, o garoto mais popular da escola Paranormal. E agora, em qual futuro Addison estará disposta a viver?
Resenha
Eu adoro a Kasie West. Ela ainda não é muito famosa aqui no Brasil (reparem no "ainda"), mas escreve uns young adults cheios de romance fofinho que eu amo folhear para passar o tempo. São leves, rápidos e fluem de uma forma maravilhosa. O que já serviria de grande bandeira para que eu agarrasse Pivot Point (ou "Encruzilhada", que é como este livro chegou em nossas terras tupiniquins) e o devorasse sem dó.
Mas eu, que estava esperando só mais um romancezinho água com açúcar entre uma leitura e outra, fui agradavelmente surpreendida com a trama intrincada criada por West: Addie, uma paranormal com um dom no mínimo... vantajoso, vive em um complexo e Paranormais nos Estados Unidos. Tem amigos (também especiais), frequenta uma escola onde pode aprender a desenvolver seus problemas (e a controlá-lo) e leva o que parece ser uma vida quase-perfeita, senão ordinária.
Até o dia em que seus pais decidem se separar, e o pai dela decide ir morar fora do complexo, junto aos "Normais". Com uma decisão a ser tomada, Addie usa sua habilidade de prever desfechos (o que, à sua maneira, é um bocado "estraga-prazeres") para espiar como seria sua vida se ficasse no complexo com a mãe, com quem não se dá bem, ou se saísse e fosse morar com o pai, onde as dificuldades de adaptação poderiam ser debilitantes e a solidão aterradora.
Ao longo do livro, Kasie nos conduz através das duas alternativas, intercalando capítulos (o que as vezes pode ser confuso, se você não é um leitor atento) entre momentos dentro e fora do Complexo de Paranormais. E vamos, junto com Addie, sendo apresentados aos outros aspectos da trama: o relacionamento com seus pais, a dificuldade que ela tem em "acertar" algumas coisas no mundo normal, a divertida Laila, sua melhor amiga com habilidade de "apagar memórias" e, por fim, Trevor e Duke, garotos com quem ela se envolve nos mundos separados.
Agora, veja, Addie é, naturalmente, uma garota reservada; justamente por conhecer de antemão as consequências de suas escolhas, ela costuma manter-se sempre em um território seguro, arriscando pouco e, por conseguinte, vivendo pouco também.
Mas seu relacionamento com Trevor, na realidade dos "normais", faz com que ela encare algumas oportunidades de mudar, de ser mais ousada. Além disso, o acidente sofrido pelo garoto antes que ele a conhecesse, e que o impediria de seguir a carreira esportiva com a qual ele sonhava, levanta algumas suspeitas, e Addison sente a necessidade de investigar mais a fundo.
Além disso, há Duke. O garoto é bonito, popular e carismático mas, mais que isso, é fácil de lidar e faz com que Addie se sinta bem, contente. O que começou com uma série de receios e dúvidas (porque ela não é o tipo de pessoa que se enrosca com o cara mais cobiçado da escola) vai vencendo aos poucos os obstáculos que ela mesmo impôs, e Duke vai, aos poucos e com determinação, ganhando-a.
Parece uma questão simples de resolver, né? Escolha o garoto que você mais gosta e boa sorte!
Errado. Como plano de fundo, há uma série de assassinatos acontecendo no complexo e eles são investigados por ninguém menos que o pai de Addie que, pouco a pouco, vê-se envolvida em muito mais que uma simples escolha de "com quem eu vou morar?" ou "com quem eu vou ficar?".
Este é o primeiro livro de uma duologia que eu ADOREI ler. Descobrir aos pouquinhos que há mistério em um livro do qual você não esperava mais que "uns beijinhos e uns amassos" (rs) foi extremamente positivo. A escrita sem tropeços de Kasie também é um ponto incrível, e eu simplesmente amo livros narrados em primeira pessoa (e, neste aqui, não faria sentido ser de outra forma).
Eu já li Split Seconds, que é o segundo livro da série, mas como ele ainda não chegou ao Brasil, vou deixar a resenha dele para outro momento. Mas, quer saber de uma coisinha?
Se você quiser apostar em um livro que foge do senso comum, esteja repleto de fantasia mas em um nível absolutamente crível, e que ainda por cima te jogue em uma trama bem fechadinha, sem pontos sem nó, com um romance (ou dois haha) para dar graça, eu recomendaria Encruzilhada, sem a menor dúvida. Ele cai, sem dúvida, na lista dos young adult que mais gostei de ler no ano passado, e o final vai te enlouquecer (se você for um tiquinho parecido comigo).
Espero que gostem - porque eu preciso de alguém com quem conversar. hahaha
Beijinhos
Mas eu, que estava esperando só mais um romancezinho água com açúcar entre uma leitura e outra, fui agradavelmente surpreendida com a trama intrincada criada por West: Addie, uma paranormal com um dom no mínimo... vantajoso, vive em um complexo e Paranormais nos Estados Unidos. Tem amigos (também especiais), frequenta uma escola onde pode aprender a desenvolver seus problemas (e a controlá-lo) e leva o que parece ser uma vida quase-perfeita, senão ordinária.
Até o dia em que seus pais decidem se separar, e o pai dela decide ir morar fora do complexo, junto aos "Normais". Com uma decisão a ser tomada, Addie usa sua habilidade de prever desfechos (o que, à sua maneira, é um bocado "estraga-prazeres") para espiar como seria sua vida se ficasse no complexo com a mãe, com quem não se dá bem, ou se saísse e fosse morar com o pai, onde as dificuldades de adaptação poderiam ser debilitantes e a solidão aterradora.
Ao longo do livro, Kasie nos conduz através das duas alternativas, intercalando capítulos (o que as vezes pode ser confuso, se você não é um leitor atento) entre momentos dentro e fora do Complexo de Paranormais. E vamos, junto com Addie, sendo apresentados aos outros aspectos da trama: o relacionamento com seus pais, a dificuldade que ela tem em "acertar" algumas coisas no mundo normal, a divertida Laila, sua melhor amiga com habilidade de "apagar memórias" e, por fim, Trevor e Duke, garotos com quem ela se envolve nos mundos separados.
Agora, veja, Addie é, naturalmente, uma garota reservada; justamente por conhecer de antemão as consequências de suas escolhas, ela costuma manter-se sempre em um território seguro, arriscando pouco e, por conseguinte, vivendo pouco também.
Mas seu relacionamento com Trevor, na realidade dos "normais", faz com que ela encare algumas oportunidades de mudar, de ser mais ousada. Além disso, o acidente sofrido pelo garoto antes que ele a conhecesse, e que o impediria de seguir a carreira esportiva com a qual ele sonhava, levanta algumas suspeitas, e Addison sente a necessidade de investigar mais a fundo.
Além disso, há Duke. O garoto é bonito, popular e carismático mas, mais que isso, é fácil de lidar e faz com que Addie se sinta bem, contente. O que começou com uma série de receios e dúvidas (porque ela não é o tipo de pessoa que se enrosca com o cara mais cobiçado da escola) vai vencendo aos poucos os obstáculos que ela mesmo impôs, e Duke vai, aos poucos e com determinação, ganhando-a.
Parece uma questão simples de resolver, né? Escolha o garoto que você mais gosta e boa sorte!
Errado. Como plano de fundo, há uma série de assassinatos acontecendo no complexo e eles são investigados por ninguém menos que o pai de Addie que, pouco a pouco, vê-se envolvida em muito mais que uma simples escolha de "com quem eu vou morar?" ou "com quem eu vou ficar?".
Este é o primeiro livro de uma duologia que eu ADOREI ler. Descobrir aos pouquinhos que há mistério em um livro do qual você não esperava mais que "uns beijinhos e uns amassos" (rs) foi extremamente positivo. A escrita sem tropeços de Kasie também é um ponto incrível, e eu simplesmente amo livros narrados em primeira pessoa (e, neste aqui, não faria sentido ser de outra forma).
Eu já li Split Seconds, que é o segundo livro da série, mas como ele ainda não chegou ao Brasil, vou deixar a resenha dele para outro momento. Mas, quer saber de uma coisinha?
ADOREI ELE TAMBÉM <3 <3
Se você quiser apostar em um livro que foge do senso comum, esteja repleto de fantasia mas em um nível absolutamente crível, e que ainda por cima te jogue em uma trama bem fechadinha, sem pontos sem nó, com um romance (ou dois haha) para dar graça, eu recomendaria Encruzilhada, sem a menor dúvida. Ele cai, sem dúvida, na lista dos young adult que mais gostei de ler no ano passado, e o final vai te enlouquecer (se você for um tiquinho parecido comigo).
Espero que gostem - porque eu preciso de alguém com quem conversar. hahaha
Beijinhos
Estou muito afim de ler esse livro. Quando vi a sinopse já me interessei, e após tantas resenhas positivas, virou quase obrigatório ler haahah.
ResponderExcluirBeijos.
Ny
Blog Não Vivo Sem Livros