Nós não morremos, as três juntas, num acidente horrível de carro.
Nem entramos pra uma seita tecnofóbica, e ficamos sem conexão com o mundo.
Nem desistimos do blog.
Nós só estamos loucas. Bem mais loucas que o normal.
Kris com a faculdade, Renata com os eletrônicos do mal unindo forças contra ela, e eu...
Bem, eu, cada vez mais CLINICAMENTE louca.
Psiquiatricamente e atestadamente louca.
Quer dizer, louca não. Mas que meu último atestado tinha uns três Cid, ah ele tinha.
Tudo isso pra pedir desculpas, porque eu realmente sumi, e não tô escrevendo nada no blog, simplesmente por falta do que dizer, uma vez que a minha mente tá uma bagunça desgraçada.
Mas, conversando com outras pessoas, eu percebi que não sou só eu, tá todo mundo extremamente saturado, e a desculpa é sempre a do fim de ano.
É engraçado como Gregório XIII conseguiu se enfiar nas nossas cabeças de uma forma muito louca.
Chega fim de ano, e eu sempre penso: por que é que nos abala tanto esse tal de fim de ano?
Como é que essa passagem de tempo consegue exercer tamanha influência nas nossas vidas, (Sim, nossas, porque apesar dos meus questionamentos, eu sou altamente influenciada por isso,por mais que não queira, e ache ridículo.) será que se o ano tivesse seis meses estaríamos assim a cada seis meses? Será que se tivéssemos 15 meses dezembro seria um mês como qualquer outro?
Porque essa ilusão de fim da linha é tão forte e onipresente? Como se o fim do ciclo de um ano fosse um impeditivo pra continuarmos com nossos projetos?
Dois mil e quinze foi péssimo, mas "SAIRMOS" dele realmente fará diferença?
As porcarias em curso neste ano não continuarão perpetradas no próximo?
Da mesma forma, as atitudes que tomamos para melhorar também não prosseguirão?
Por que essa eterna necessidade de marcar uma era para que possamos alterar o que ocorre em nossas vidas? Qual é a dessa nossa síndrome da dieta na segunda?
Pra vocês verem, é assim que anda minha cabeça.
E eu já cansei de dois mil e quinze, a despeito das minhas considerações prévias...
Nem entramos pra uma seita tecnofóbica, e ficamos sem conexão com o mundo.
Nem desistimos do blog.
Nós só estamos loucas. Bem mais loucas que o normal.
Kris com a faculdade, Renata com os eletrônicos do mal unindo forças contra ela, e eu...
Bem, eu, cada vez mais CLINICAMENTE louca.
Psiquiatricamente e atestadamente louca.
Quer dizer, louca não. Mas que meu último atestado tinha uns três Cid, ah ele tinha.
Tudo isso pra pedir desculpas, porque eu realmente sumi, e não tô escrevendo nada no blog, simplesmente por falta do que dizer, uma vez que a minha mente tá uma bagunça desgraçada.
Mas, conversando com outras pessoas, eu percebi que não sou só eu, tá todo mundo extremamente saturado, e a desculpa é sempre a do fim de ano.
É engraçado como Gregório XIII conseguiu se enfiar nas nossas cabeças de uma forma muito louca.
Chega fim de ano, e eu sempre penso: por que é que nos abala tanto esse tal de fim de ano?
Como é que essa passagem de tempo consegue exercer tamanha influência nas nossas vidas, (Sim, nossas, porque apesar dos meus questionamentos, eu sou altamente influenciada por isso,por mais que não queira, e ache ridículo.) será que se o ano tivesse seis meses estaríamos assim a cada seis meses? Será que se tivéssemos 15 meses dezembro seria um mês como qualquer outro?
Porque essa ilusão de fim da linha é tão forte e onipresente? Como se o fim do ciclo de um ano fosse um impeditivo pra continuarmos com nossos projetos?
Dois mil e quinze foi péssimo, mas "SAIRMOS" dele realmente fará diferença?
As porcarias em curso neste ano não continuarão perpetradas no próximo?
Da mesma forma, as atitudes que tomamos para melhorar também não prosseguirão?
Por que essa eterna necessidade de marcar uma era para que possamos alterar o que ocorre em nossas vidas? Qual é a dessa nossa síndrome da dieta na segunda?
Pra vocês verem, é assim que anda minha cabeça.
E eu já cansei de dois mil e quinze, a despeito das minhas considerações prévias...
2015 o pioooor ano que tive até hoje kkkk conseguiu barrar 2014 kkkkkkk
ResponderExcluirAi, Amanda... Acho que esse seu questionamento/desabafo/suspiro exprime direitinho esse sufoco coletivo que chega a cada fim de ano. Eu, que até o início da adolescência era alguém que aguardava o ano novo com a mesma euforia de uma criança diante de um diário novinho, hoje me sinto só exausta desses tantos recomeços com finais pouco prazerosos ou satisfatórios, que se parecem tanto com o término dos 365 dias.
ResponderExcluirAmei o post, de coração!