Ficha TécnicaEdição: 1ªEditora: ArqueiroISBN:9788580413847Ano: 2015Páginas: 320Sinopse: De uma das autoras mais queridas do mundo chega uma trilogia sobre a terra a que nos conectamos, a família que guardamos no coração e as pessoas que desejamos amar... Com pais indiferentes, Iona Sheehan cresceu ansiando por carinho e aceitação. Com a avó materna, descobriu onde encontrar as duas coisas: numa terra de florestas exuberantes, lagos deslumbrantes e lendas centenárias – a Irlanda. Mais precisamente no Condado de Mayo, onde o sangue e a magia de seus ancestrais atravessam gerações – e onde seu destino a espera. Iona chega à Irlanda sem nada além das orientações da avó, um otimismo sem fim e um talento inato para lidar com cavalos. Perto do encantador castelo onde ficará hospedada por uma semana, encontra a casa de seus primos Branna e Connor O’Dwyer, que a recebem de braços abertos em sua vida e em seu lar. Quando arruma emprego nos estábulos locais, Iona conhece o dono do lugar, Boyle McGrath. Uma mistura de caubói, pirata e cavaleiro tribal, ele reúne três de suas maiores fantasias num único pacote. Iona logo percebe que ali pode construir seu lar e ter a vida que sempre quis, mesmo que isso implique se apaixonar perdidamente pelo chefe. Mas as coisas não são tão perfeitas quanto parecem. Um antigo demônio que há muitos séculos ronda a família de Iona precisa ser derrotado.
Resenha: Bruxa da Noite- Livro um da Trilogia Primos O’ Dwyer, de Nora Roberts
Minhas opiniões sobre o livro:
Bruxa da Noite é o primeiro
livro da trilogia Primos O’Dwyer, que nos mostra uma família unida por laços de
sangue e de compromisso, que tenta derrotar um antigo mal que assombra não só
seus membros, mas toda uma região há séculos.
Mesclando
cenas que se passam no século XIII a acontecimentos atuais, a obra cheia de
magia e romance cumpre seu papel: Faz-nos ansiar pelo próximo livro, e isso já
é mais do que se pode dizer sobre a maioria das trilogias atuais.
Além disso, o
livro consegue ser agradável e leve, mas também
trazer momentos de reflexão, e vai te prender especialmente se você se interessa por magia, pois este
aspecto é impecavelmente trabalhado na trama, com pouco espaço para exageros ou
licenças poéticas, representando o paganismo de uma maneira muito bonita,
respeitosa, e orgânica, especialmente nos momentos de flashback da época de
Sorcha e seus filhos.
A história
nos apresenta a Sorcha, a primeira Bruxa da Noite. Poderosa e respeitada pelo seu clã, a feiticeira aparece
enfraquecida e triste após um aborto espontâneo, porém resoluta e centrada em
proteger seus filhos Eamon, Teagan e Brannaugh, assim como seus próprios
poderes das investidas de Cabhan, um homem maligno e quase tão poderoso quanto
ela própria, que deseja se unir a ela, com propósitos sombrios.
Sorcha
prepara um poderoso feitiço que a enfraquece ainda mais, porém entrega aos seus
descendentes parte de seus poderes. Assim defendendo-os, mas também os atando
ao dever de destruir o terrível bruxo.
A partir daí,
vamos conhecer Iona, já em nossa época. A americana descobre, por intermédio da
avó, que a missão de derrotar Cabhan cabe a ela e seus primos distantes, Branna
e Connor, a quem nunca viu. Assim, ela parte para a Irlanda, não apenas para
sua missão mágica, mas também a procura de sentir-se querida e de pertencer a
um lar, já que seus pais nunca lhe proporcionaram essa sensação.
Devo fazer
aqui um adendo: se você não está familiarizado com essa noção de clã, o
relacionamento subitamente afetuoso de Iona e dos primos, a forma como a moça é
recebida do outro lado do mundo e a noção de família apresentada pelo livro vão
lhe parecer surreais e forçadas. Não são. Eu não sou irlandesa, mas a italianada da minha família não raro é
comparada a um clã- elogiosa ou pejorativamente- e o que acontece com Iona já
aconteceu comigo. (Em menor escala, claro. Não fui pra Irlanda, mas já senti
essa acolhida de gente que eu nunca vi,e que ama porque “é prima”. )
Conhecer essa
dinâmica do “sangue é sangue” me fez sentir conectada ao livro de uma forma
maravilhosa, e os primos O’Dwyer já viraram parte da minha família.
Iona, sempre
à espera de aceitação e amor, sente-se enfim pertencente a um lugar, uma família,
uma história, e fica em êxtase com sua nova vida na Irlanda, ainda que os
perigos de sua vinda sejam iminentes.
Para
melhorar, ela conhece Boyle, amigo de infância dos primos, e finalmente sabe
também o que é pertencer a alguém.
O livro é
introdutório à Trilogia, e foca no aprendizado de Iona, que nunca havia
exercitado os poderes herdados de Sorcha, e também na adaptação da moça a esta
sensação de família, para que, fortalecida, possa juntar-se aos primos e amigos
para enfrentar Cabhan.
Apesar disso,
a escrita bem dosada de Nora não permite que se instaure na narrativa aquela
sensação de “estou sendo enrolado para o próximo livro”.
Os eventos ocorridos no livro são necessários
na preparação de Iona e seu círculo, que conta, além de Iona e seus primos, com
o amado Boyle, a amazona Meera, outra amiga de infância dos irmãos, e Finn,
namorado de Branna na adolescência, que perde a confiança da amada quando todos
descobrem que ele é descendente de Cabhan.
O amor entre
eles ainda é intenso, e as falas de Branna sobre o assunto me fizeram chorar
até beirar a desidratação. Espero que em algum dos próximos livros, o
relacionamento dos dois seja mais trabalhado, pois eu fiquei torcendo por eles
enlouquecidamente.
Resumo da
ópera: fui capturada por especificidades.
E se você se identificou em alguma ou muitas
delas, tenho certeza que a escrita fluída e precisa de Nora vai te conquistar
também. Eu já estou ansiosa pelo próximo livro.
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