Sinopse: Quando Hitler invadiu a Polônia em 1939, Janina Bauman tinha 14 anos. Nos seis anos seguintes ela enfrentou a luta pela vida e os dilemas da adolescência, o medo e a perda da inocência, a fome e as primeiras emoções do amor.A partir de seus diários da época- escondidos durante a guerra e reencontrados intactos após o conflito- Janina retorna a esses duros anos, apresentando-nos sua família, as amizades surgidas do infortúnio, a fuga do gueto de Varsóvia, a vida em esconderijos.Uma história extraordinária de coragem, sobrevivência e paixão pela vida.
Não que vocês precisem desta constatação, mas eu sou derrotista, sou depressiva, e não sou muito boa das idéias.
Não que isso importe pra qualquer pessoa além de mim, mas este quadro vem piorando cada vez mais nos últimos meses.
Daí que eu entrei numas de tentar bancar a Pollyanna. À minha maneira, claro.
Estou lendo os livros mais desgraçados, com histórias reais pavorosas pra ver se eu acho a minha própria vida menos merda (sem sucesso, aliás - só me fazem pensar que o mundo é uma merda, acho que vou abortar essa missão.)
Bom, se você leu O diário de Anne Frank (eu não), A lista de Schindler, O menino do Pijama Listrado; Se você se regozijou com Bastardos Inglórios, A lista de Schindler (Hauhaahuahu - O Menino do Pijama Listrado, O diário de Anne Frank, TUDO DE NOVO), isso provavelmente significa que você é um aficionado por relatos reais e/ou fantasiosos da Segunda Guerra Mundial, como eu.
Seja porque é um momento histórico que não deve ser esquecido, pra tentar entender como é que tanta gente caiu na ladainha de Hitler (e tentar evitar que aconteça novamente com os Bolsonaros e Felicianus da vida), ou por simples curiosidade mórbida do ser humano podre (sério, cara?); a verdade é que a Segunda Guerra Mundial é um prato cheio para leitores, e já rendeu ótimos livros, com histórias nem tão ótimas assim.
Inverno na Manhã é um dos muito bons, dos cheios de nuances e emoções (claro) verdadeiras. É daqueles livros que devoramos em minutos (menos, Amanda) e que dão ressaca, e que nos fazem sentir saudade, e que ficam dançando na prateleira pra serem lidos de novo e de novo, na frente daqueles outros livros que você deveria estar lendo.
O que mais me intriga no livro é ver que Janina era uma criança, uma menina ainda aos quatorze anos. Não por muito tempo, claro. A evolução de Janina de criança para adulta é, como se espera, rápida e amarga. Não há como manter amizades, amores, famíia. O máximo que se pode tentar é permancer unido a quem sobrou.
“Durante a guerra aprendi uma verdade que geralmente preferimos não enunciar: que o mais brutal da crueldade é que ela desumaniza suas vítimas antes de destruí-las. E que a luta mais árdua de todas é permanecer humano em condições desumanas.”
- Janina Bauman
O livro é dividido em capítulos, conforme a autora considera pontos importantes da história.A princípio, temos algumas divisões de parágrafos por data, com trechos do diário. Mais para frente, porém isso se "dissolve", como se a leitura dos diários tivesse ativado as memórias da autora, e os relatos são mais fortes, vívidos e intensos.
No volume temos ainda algumas fotos de Janina e sua família, e relatos (para mim, ainda mais tristes - e já explico o porquê) do que se passou na vida de alguns dos personagens ao fim da guerra.
Ao invés de ser o "bright side" do livro, esse relato pra mim foi o mais chocante. É triste ver como não se retoma a vida no pós guerra, apenas se segue em frente, marcado pelos acontecimentos terríveis que não podem ser desfeitos. (essa seria minha tese no curso de Ciências Sociais, se eu tivesse terminado essa porcaria - Vida pós conflito e reinserção do indivíduo na sociedade- História longa, depois eu conto.)
Como podem ver, o projeto Pollyanna falhou miseravelmente.
Moral da história: Quem nasceu pra Hardy Har Har nunca chega a Pollyanna.
E deixa eu ir, que mais uma tragédia aconteceu nesta vida, enquanto eu digitava este texto.
Que isso mulher, sorria, pule! Pare de ler esse tipo de livro, já! u.u
ResponderExcluirSão fatos tristes, há muitas coisas ruins pelo mundo até hoje. Ficar indo atrás dessas coisas não faz bem a ninguém. Leia, hmmm, Sonhos de Uma Noite de Verão (primeiro livro que me veio a cabeça) hahaha
Beijos | Pretty Things!
TA um pouquinho difícil. Mas já desisti. Pollyanna não dá pra mim. Huahauhauhau
ExcluirNão sei quanto tempo faz que você escreveu isso, mas quero dizer que somos cheios de lacunas e de vãos,as vezes da uma deprê, e parece q ninguém sofre mais do q a gente, mas o um amor que consegue preencher essas lacunas e transbordar esses profundos vãos, como diz a Laura Souguellis, uma cantora q eu gosto. Esse amor é perfeito pq ama seres imperfeitos, e consegue ver beleza no meio das cinzas.
ExcluirQue você não é muito boa das ideias eu já sabia Amanda, um louco reconhece outro rs. Me identifico.
ResponderExcluirAdorei kkkkkk
Eu sempre choro de rir com suas resenhas kkkk
Beijos
LiteraMúsicas - Tem promoção especial de Fim de Ano lá no blog, vai lá dar uma olhada.
Huahuahuahuahuahu Diego, tem que dar uma de louca, pq essa vida tá facil não.A promoção ta arraso, hein filho: 5 ganhadores. Acho que vou tentar, mesmo sem sorte deve sobrar um kit pra mim. Huahauhauhau.
ExcluirBeijão
Oi,
ResponderExcluirTudo bom? Meu nome é Raquel Machado e sou autora do livro Vingança Mortal. Te encontrei em alguns blogs literários e vi que você se interessou pelo meu livro, gostaria de te convidar a conhecer um pouco mais da história e aproveitar porque ainda estou aceitando parcerias. Se tiver interesse me avise pelo e-mail "raquel.machado2014@yahoo.com.br".
Beijos
Raquel Machado
Escritora Vingança Mortal
leiturakriativa.blogspot.com.br/p/vinganca-mortal.html
Olá Raquel, obrigada pelo contato.
ExcluirTe mandei e-mail, beijinhos.
Olá, Amanda!
ResponderExcluir"O menino do pijama listrado" está na minha estante há meses para ser lido. Agora, além de lê-lo, preciso conhecer "Inverno na manhã". Espero eu faça isso o quanto antes.
Adorei a forma como escreve. Parabéns!
Beijos,
Nina & Suas Letras
Obrigada, Janaína. Espero que leia mesmo, é lindo. Beijos.
Excluir