Olá Meus Amores!, é
com muito prazer que inicio hoje aqui no Conversa de Alcova, vou procurar abordar
e esclarecer a temática Feminista, mas afinal, o que é Feminismo?! Bom...
apesar de toda mídia e mística feita acerca do tema não tem nada de agressivo
ou emblemático, muito pelo contrário e, justamente por isso é tão fantástico. É
mais ou menos como aquele livro que você não dá nada pela capa, mas não
consegue largá-lo pro resto da vida, que não vê um momento livre para voltar e
lê-lo novamente; enfim o feminismo nada mais é que um movimento social e
político (espere não olhe de lado, dê uma chance..., afinal se você pensar
direitinho, nós humanos sociais somos iminentemente políticos, fazemos política
o tempo inteiro – e isso merece um post a parte) que tem como objetivo
conquistar o acesso a direitos jurídicos e sociais iguais entre homens e
mulheres, e que existe desde o século XVI.
Muitas pessoas desinformadas e socialmente preconceituosas questionam se as mulheres já podem votar, ir para o mercado de trabalho, os direitos já não são iguais? NÃO!
Assim, agora que
já está esclarecido que feminista é a pessoa que pensa criticamente, um projeto
que visa mudar o mundo, que é uma ideologia que tem como base um impulso ético
e um efeito político social, que pode transformar a sociedade na direção de um
mundo de direitos e respeito às diferenças e às singularidades, diferentemente
da mística criada que as feministas querem sobrepor a cultura feminina acima da
cultura masculina, como acontece no machismo.
Precisamos
também esclarecer que não somos contra a família, o casamento ou contra ter filhos,
muito pelo contrário, somos a favor que a mulher possa exercer o direito de
escolher, de como quer a sua vida, se quer e quando quer casar, se quer ou não
ter filhos, se opta por constituir uma família ou focar em sua carreira, ou
mesmo se quer apenas casar, ter filhos e cuidar da família! Afinal a mulher
pode e deve fazer o que ela quiser!
As redes sociais
tornaram possível o compartilhamento das dificuldades dos grupos que são
discriminados como os movimentos das mulheres, dos LGBT’s e dos negros, se
encontrassem e tornassem público como se sentem, e quais suas necessidades e
suas dificuldades, mas não se engane, apesar de só nos últimos anos o feminismo
estar em evidencia, a luta das mulheres vem desde a idade média e, apesar de
tanto tempo, algumas reivindicações continuam sendo as mesmas, como o respeito
ao corpo feminino, seja contra os assédios nas ruas, os estupros – os quais não
se configuram apenas nas violências na rua como é comumente noticiado, mas
também dentro do relacionamento – em situações de desvalorização intelectual, vista
principalmente no mercado de trabalho etc. Esse novo impulso que o feminismo
teve com as redes sociais já mostrou sua força em vários momentos, e estão
fazendo um papel muito importante no combate promovendo em larga escala a
proteção de meninas, moças e mulheres.
Muitas pessoas desinformadas e socialmente preconceituosas questionam se as mulheres já podem votar, ir para o mercado de trabalho, os direitos já não são iguais? NÃO!
Nós feministas queremos o fim da violência de gênero
No Brasil, a cada 12 segundos uma mulher é violentada, a cada 10 minutos, uma mulher é estuprada, e a cada 90 minutos uma mulher é assassinada, de acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Todas essas violências estão relacionadas à questão de gênero – são casos que durante muito tempo foram chamados de “passionais”, são casos que acontecem dentro de casa, no seio familiar, e que se diferem da violência que atingem os homens, que morrem por diversos motivos, mas nunca por serem homens. Mas a violência sexista para por aí? Certamente que não, pois no Brasil as mulheres ainda ganham em média 30% a menos que os homens para exercer a mesma função, de acordo com uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Mulheres são maioria no trabalho doméstico, acumulando funções dentro e fora de casa. São as maiores vítimas de assédio sexual no trabalho, normalmente cometido por homens em posição superior. Enfim, por vários motivos, ainda há muito que conquistar em termos de direitos.
A proposta da nossa coluna será trazer indicações e resenhas de livros, filmes e documentários que abordam a temática feminista, mas principalmente esclarecer e refletir sobre o tema.
Até a próxima!
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