Nem sempre a face que aparece é a minha;
É como se em alguns momentos ela conseguisse se
libertar.
A Louca, a feiticeira, faceira, ardente.
É como se ela prendesse a todos em seu feitiço
inebriante.
Ela brilha...
E aquele ser brilhante não sou eu;
Então eu posso ver como que por traz de um
espelho,
Que ela os encanta e apaixona.
É como se ela possuísse uma liberdade que eu
nunca possui.
Ela dança...
E aquela fada bailante não sou eu;
E ela ama, sem buscar amor em troca, sem pedir
aceitação,
Se doa pelo simples prazer de se dar, de amar.
É como se fosse dela o magnetismo da lua.
Ela atrai...
E aquela deusa fulgás não sou eu;
E ela dorme, entorpecida do prazer que recebeu
e proporcionou,
E tomo de volta o meu lugar, triste, solitária,
sem brilho algum.
É como se agora ela me olhasse do espelho,
pedindo para voltar.
Ela grita...
Kris Oliveira
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