Único livro de ficção de Bob Dylan, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2016.Edição: 1
Publicado pela primeira vez em 1971, depois que cópias piratas começaram a circular pelos Estados Unidos, “Tarântula” é uma extensão do trabalho que Bob Dylan apresentou aos fãs ao longo de décadas na forma de canções. É um volume de difícil definição, com uma estrutura que alterna prosa poética e poemas em versos – embora o próprio autor já tenha chamado de romance “tudo aquilo que eu não posso cantar ou que é longo demais para ser um poema”. Dylan escreveu os textos deste livro numa época em que lançava álbuns como Bringing it All Back Home (1965), Highway 61 Revisited (1965) e Blonde on Blonde (1966), e apresenta neles a miríade de situações e personagens urbanas e da cultura popular que habitavam então seu universo artístico. É um lugar em que Aretha Franklin e Truman Capote coexistem com mafiosos, pedintes e motoristas de caminhão. Quem acompanha a obra do autor reconhecerá o tom e os temas de músicas como Desolation Row, Sad-Eyed Lady of the Lowlands e Tombstone Blues. Há décadas fora de catálogo no Brasil – a única edição anterior no país data de 1986 –, a obra sai agora com nova tradução, apresentação original dos editores americanos e prefácio do escritor Valter Hugo Mãe.
Editora: TusQuets Editores
ISBN: 9788542209365
Ano: 2017
Páginas: 136
Olá leitores hoje eu venho trazer para vocês a resenha desse livro do autor que foi o vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2016. E sabem aqueles livros que você termina de ler e pensa: "Como caralhos que eu vou resenhar isso?"
Por quê?
Porque Tarântula é uma verborragia de ideias que foram jogadas da mente de um jovem gênio da música direto no papel, sem tato, sem muitos cuidados, talvez sem pensar duas vezes. E isso resultou num emaranhado de palavras que olhadas rapidamente parecem em alguns momentos não dizer nada, mas que analisadas a fundo dizem muito.
Dizem muito sobre Bob Dylan & Dizem muito sobre a sua música & Dizem muito sobre a sociedade da época em que foi escrito.
Tarântula é uma prosa poética musicada, meio difícil de definir.
É praticamente uma carta aberta, um manifesto, um protesto contra diversos fatos.
Então se o próprio Dylan definiu sua obra como "tudo aquilo que eu não posso cantar ou que é longo demais para ser um poema" eu poderia passar o dia aqui batendo com a testa na mesa e não conseguiria dar outra definição.
Vale ressaltar que embora o autor tenha dito que a obra é "tudo aquilo que ele não pode cantar" a musicalidade nessa prosa é quase que palpável e logicamente não poderia ser diferente, apesar que muito disso acaba se perdendo na tradução, não por culpa o tradutor logicamente e sim da diferença exorbitante nas línguas. Talvez esse mesmo fato corrobore muito para que em uma primeira leitura alguns dos textos não façam muito sentido e necessitem ser um pouco que ruminados mentalmente para uma maior compreensão.
Enfim, Tarântula apesar de ser um livro breve e curto, não apresenta uma leitura fácil, podendo vir a desagradar ou frustrar algum leitor que espere encontrar outro tipo de escrita. A mim particularmente agradou. A edição da TusQuets Editores, selo da Planeta de Livros é simples e bela, com uma diagramação muito organizada e que facilita muito a leitura. A revisão da obra está impecável. Eu recomendo a obra, para leitores acostumados com obras mais complexas, também para os fãs do cantor ou para qualquer leitor que se proponha a aventura por dentre páginas de uma escrita muito pouco convencional.
Espero que tenham gostado da resenha,
beijos.
Por quê?
Porque Tarântula é uma verborragia de ideias que foram jogadas da mente de um jovem gênio da música direto no papel, sem tato, sem muitos cuidados, talvez sem pensar duas vezes. E isso resultou num emaranhado de palavras que olhadas rapidamente parecem em alguns momentos não dizer nada, mas que analisadas a fundo dizem muito.
Dizem muito sobre Bob Dylan & Dizem muito sobre a sua música & Dizem muito sobre a sociedade da época em que foi escrito.
Tarântula é uma prosa poética musicada, meio difícil de definir.
É praticamente uma carta aberta, um manifesto, um protesto contra diversos fatos.
Então se o próprio Dylan definiu sua obra como "tudo aquilo que eu não posso cantar ou que é longo demais para ser um poema" eu poderia passar o dia aqui batendo com a testa na mesa e não conseguiria dar outra definição.
Vale ressaltar que embora o autor tenha dito que a obra é "tudo aquilo que ele não pode cantar" a musicalidade nessa prosa é quase que palpável e logicamente não poderia ser diferente, apesar que muito disso acaba se perdendo na tradução, não por culpa o tradutor logicamente e sim da diferença exorbitante nas línguas. Talvez esse mesmo fato corrobore muito para que em uma primeira leitura alguns dos textos não façam muito sentido e necessitem ser um pouco que ruminados mentalmente para uma maior compreensão.
Enfim, Tarântula apesar de ser um livro breve e curto, não apresenta uma leitura fácil, podendo vir a desagradar ou frustrar algum leitor que espere encontrar outro tipo de escrita. A mim particularmente agradou. A edição da TusQuets Editores, selo da Planeta de Livros é simples e bela, com uma diagramação muito organizada e que facilita muito a leitura. A revisão da obra está impecável. Eu recomendo a obra, para leitores acostumados com obras mais complexas, também para os fãs do cantor ou para qualquer leitor que se proponha a aventura por dentre páginas de uma escrita muito pouco convencional.
Espero que tenham gostado da resenha,
beijos.
Olá,
ResponderExcluirConfesso que quis bater a cabeça por aqui também ao ler sua resenha e tentar entender o que realmente o Bob quis dizer com toda essa bagunça não tão organizada rsrs
A priori, não tenho pretensões de ler a obra. Porém, no futuro quero sim conhecer a escrita dele afinal foi ganhador no Nobel!
LEITURA DESCONTROLADA
Pelo visto ficou bem a cara do Bob Dylan. O leitor não deve esperar um livro com início, meio e fim, mas sim com ideias e opiniões. Tenho certeza que para os fãs e mesmo os não tão fãs deve ser um leitura bem interessante.
ResponderExcluirBjs
Então. Realmente.... Difícil resenhar uma obra dessas hein?!
ResponderExcluirNao me bata, mas não sou fã de Dylan e se conheço alguma musica, conheço de ouvido. Sem ligar o nome a pessoa.
Pra mim a leitura da obra talvez não faça muito sentido por não conhecer um pouco do mesmo, mas vale conhecer e guardar a indicação.
Curti bastante a sua resenha. Você conseguiu!! :D
beijiho!!
Ana
https://literakaos.wordpress.com/
Olá...adorei a resenha, acho que obras do tipo são difíceis de resenhar.
ResponderExcluirEu acompanhei o lançamento dessa obra e pela capa poderia jurar que se tratava de uma biografia e esse mês fiquei tentada em solicitar para a editora a biografia do Foo Fighters, mas acredito que teria o mesmo tipo de problema na hora de confeccionar a resenha.
Abraços e parabéns!