
Morri! E a Terra - a mãe comum - o brilho
Destes meus olhos apagou!...
Assim
Tântalo, aos reais convivas, num festim,
Serviu as carnes do seu próprio filho
Por que para este cemitério vim?!
Por quê?!
Antes da vida o angusto trilho
Palmilhasse, do que este que palmilho
E que me assombra, porque não tem fim!
No ardor do sonho que o fronema exalta
Construí de orgulho ênea pirâmide alta...
Hoje, porém, que se desmoronou
A pirâmide real do meu orgulho,
Hoje que apenas sou matéria e entulho
Tenho consciência de que nada sou!
Por: Augusto dos Anjos
Construí de orgulho ênea pirâmide alta...
Hoje, porém, que se desmoronou
Hoje que apenas sou matéria e entulho
Tenho consciência de que nada sou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja Bem-Vindo,
Interaja conosco, é um prazer poder saber a sua opinião.
Deixe seu link que retribuiremos a visita.
Não serão aceitos comentários ofensivos ou de span.
Volte sempre ♥